Eloy Casagrande tpca Foo Fighters em vídeo incrível
Reprodução/YouTube

Eloy Casagrande consolidou ainda mais seu nome como um dos melhores bateristas de Metal do mundo ao ser anunciado oficialmente nesta semana como o novo integrante do Slipknot.

O baterista brasileiro se destacou como garoto prodígio do instrumento e ficou inicialmente conhecido ao trabalhar com nomes como Andre Matos e Gloria. O reconhecimento internacional veio após sua entrada no Sepultura, onde ficou por quase 13 anos, e agora o brasileiro tem tudo para continuar fazendo uma carreira brilhante ao lado dos músicos de sua nova banda.

Para alcançar toda a habilidade que tem com as baquetas e marcar a história do Metal, Eloy Casagrande se inspirou em alguns dos maiores nomes do gênero. Há 8 anos, o músico revelou ao canal Musical Express os cinco discos que mudaram sua vida até aquele momento.

É claro que, com o passar dos anos, outras obras também já podem ter marcado a vida do baterista – e a gente espera poder atualizar essa lista em breve! -, mas já é possível conhecer um pouco da refinada bagagem musical de Eloy com as obras citadas naquela época.

Confira a seguir quais discos foram citados pelo baterista e sua explicação sobre cada escolha!

Os 5 discos que mudaram a vida de Eloy Casagrande

Black Sabbath – Black Sabbath (1970)

É um disco que me marcou muito. Talvez tenha sido o primeiro disco de Metal que eu escutei. E é um disco muito pesado, muito assustador desde o começo. Embora não seja Metal, Metal… Black Sabbath é a primeira banda de Metal que existiu, foram os caras que começaram toda a parada. Esse disco é pesado, obscuro. Nem preciso comentar sobre o Bill Ward, uma das grandes referências que eu tenho na bateria. Quando ele gravou esse disco, ele é um cara que nunca foi muito técnico, ele tocava simplesmente com o que ele sabia, foi um cara que aprendeu a tocar sozinho, nunca teve aula nem nada do tipo. Ele deixa isso muito claro neste disco. Os caras inventaram um estilo, eles criaram o Metal. Então esse disco é muito importante.

Deep Purple – Made in Japan (1972)

Foi um dos primeiros discos que eu escutei também quando era moleque, e o que me marcou muito nesse disco foi justamente o Ian Paice. Ele estava no auge nessa época, estava tocando demais. Talvez seja um disco que mostre a melhor forma do Deep Purple, disco ao vivo que mostra todo mundo ali muito no auge, destruindo. Tem aquela música ‘The Mule’, que o Ian Paice faz um solo de 10 minutos no meio do disco, e aquilo me impressionou muito quando eu estava estudando bateria, no começo.

Led Zeppelin – Led Zeppelin IV (1971)

Esse também foi um dos primeiros discos que eu escutei, também foi muito importante na minha formação. Uma banda de Rock and Roll, John Bonham na batera… o que falar desse cara? Acho que é referência mundial para todo mundo. Esse disco é uma pancada da primeira até a última música, são só clássicos, pô! Também tem a belíssima ‘Stairway to Heaven’, quem não conhece essa música? John inventou um estilo também. Tem que falar desse cara, foi um dos grandes bateristas.

Dio – Holy Diver (1983)

O disco inteiro é um clássico, não tem uma música que você pule. A primeira música, ‘Stand Up and Shout’, eu acho sensacional a parte de bateria. Eu sou muito fã do Vinny Appice, que acompanhou o Dio em quase toda a carreira dele. Esse baterista me influenciou muito tanto no Black Sabbath quanto tocando com o Dio. A forma pesada dele de tocar, a forma de puxar o groove para trás, ter aquele groove bem arrastado. É uma característica do Vinny, eu sou muito fã desse cara. Ele não ficou tão famoso, mas foi muito importante para essa formação de Rock. Vinny com o Dio, ‘Holy Diver’, é uma coisa que até hoje quando escuto me arrepia.

Deftones – White Pony (2000)

O Deftones é uma banda que eu gosto demais. O batera também, o Abe Cunningham, é um cara que eu admiro muito. Mas eu gosto em si da banda mesmo. Eu gosto demais pelas músicas, pelas mensagens que eles passam, pelas letras, até pelo vocalista, o Chino [Moreno], eu acho uma banda que criou muito um estilo próprio, que a cada disco eles estão se reinventando. O ‘White Pony’ talvez seja o disco mais clássico deles, também gostei muito do último. Mas é uma banda que eu gosto muito, me inspiro, pela letra, pelo baterista. Eu tive a oportunidade de ver recentemente tocando em um festival e ao vivo a banda é espetacular, soa muito bem. Ela tá sempre inovando e é por isso que eu cito eles como um dos cinco discos preferidos.

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