Quase famosos: 10 músicos que saíram de bandas pouco antes do sucesso

A gente sabe como o mercado da música pode ser ingrato, e a maioria dos artistas passa anos e anos tentando divulgar seu som antes de atingir a estabilidade e a fama.

Alguns músicos chegam até a desistir, e isso se torna mais dolosoro ainda quando seus ex-companheiros conseguem atenção logo após seguirem com outro integrante em seu lugar.

Isso aconteceu com grupos históricos do Rock e do Pop, dos Beatles, Pink Floyd e Nirvana até Black Eyed Peas, as Spice Girls e o NSYNC.

Confira abaixo a nossa seleção de artistas que saíram ou foram demitidos de uma banda pouco antes dela alcançar o sucesso comercial, o motivo para as separações e que fim esses “quase famosos” tiveram.

10 músicos que saíram de bandas antes da fama

Tracii Guns – Guns N’ Roses

Como o próprio nome diz, o Guns N’ Roses surgiu a partir da união das bandas L.A. Guns, de Tracii Guns, e Hollywood Rose, de Axl Rose. Só que o guitarrista se arrependeu dessa fusão apenas dois meses depois, quando percebeu a rotina de discussões com o vocalista.

Tracii deixou o grupo em 1985 e, em 1987, Axl lançou o clássico álbum Appetite for Destruction ao lado de Slash, Steven Adler e Duff McKagan. O L.A. Guns voltou à ativa e continua assim até hoje.

Pete Best – The Beatles

Recentemente, te contamos por aqui a história de Chas Newby, baixista do início dos Beatles que virou professor de matemática. Mas ele era apenas um membro temporário, enquanto o baterista Pete Best era membro oficial da lendária banda antes de Ringo Starr.

Best foi demitido dos Beatles por insistência do produtor Brian Epstein, quando eles começaram a trabalhar no EMI Recording Studios, hoje conhecido como Abbey Road. Ele deixou a banda em 1962, cerca de seis meses antes da “beatlemania”.

Jason Cropper – Weezer

O guitarrista Jason Cropper fundou o Weezer em 1992 ao lado de Rivers Cuomo, e gravou as três primeiras demos que levaram a banda a assinar com a Geffen Records para lançarem o “álbum azul”, autointitulado disco de estreia.

Problemas pessoais levaram a comportamentos estranhos por parte de Cropper, e ele foi demitido e substituído por Brian Bell.

Kim Hill – Black Eyed Peas

Fergie marcou época com sua mistura de Rock, Rap e Pop nos anos 2000 ao lado do Black Eyed Peas. Mas Kim Hill poderia ter sido o nome feminino do grupo que nós lembramos até hoje.

Na verdade, é ela cantando nos discos Behind the Front (1998) e Bridging the Gap (2000), mas a cantora decidiu seguir carreira solo depois disso. Fergie assumiu seu lugar em 2002, e a partir do álbum Elephunk… o resto é história.

Doug Sandom – The Who

Keith Moon é presença constante em listas dos maiores bateristas de todos os tempos, e foi muito responsável pelo diferencial que o The Who trouxe ao Rock britânico nos anos 60 e 70.

Antes dele, Roger Daltrey e Pete Townshend tentaram vários nomes, mas Doug Sandom ficou marcado como o baterista demitido para que a banda pudesse contratar Moon, em 1964.

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Scott Raynor – blink-182

Apesar de ter chegado a conquistar um certo sucesso com o blink-182, já que tocou no disco Dude Ranch, o baterista Scott Raynor foi demitido da banda no meio de uma turnê de 1998 por conta de seu abuso de álcool, dando lugar para a entrada de Travis Barker.

No ano seguinte, o blink lançou o icônico disco Enema of the State e furou todas as bolhas, se tornando referência no Pop Punk e, para o azar de Scott, ele passou a ser lembrado apenas por fãs mais fervorosos da banda. Pelo menos o ex-integrante achou um bom caminho na vida, e tem se associado com projetos musicais para adolescentes problemáticos.

Jason Everman – Nirvana e Soundgarden

Esse é azarado em dobro! O guitarrista Jason Everman estava lá quando o Grunge explodiu de Seattle para o mundo no final dos anos 80, e foi até creditado no álbum Bleach (1989) do Nirvana, embora não toque em nenhuma música.

Naquele mesmo ano, ele também foi baixista substituto do Soungarden e chegou a gravar a cover que a banda fez para “Come Together”, dos Beatles. Hoje, ele é soldado do Exército Americano e toca em uma banda de veteranos. Você pode saber mais sobre a história dele nesta matéria.

Abigail Kis – Spice Girls

Imagina o nível de decepção quando estamos falando do mercado Pop nos anos 90, com as boy e girl bands? Abigail Kis tentou a sorte, passou na audição e foi selecionada para o grupo Touch, que viria a se tornar as Spice Girls.

Mas ela recusou o convite porque tinha receio de ver seu namorado conviver com as outras garotas, e também porque queria fazer faculdade. Ela não seguiu carreira na música.

Jason Galasso – NSYNC

Algo parecido aconteceu com Jason Galasso, que emprestou a última letra de seu primeiro nome para o NSYNC – isso mesmo, um N é de JasoN, e outro de JustiN Timberlake.

Mas ele desistiu de última hora, em 1995, insatisfeito com os rumos musicais do grupo e dizendo que não queria se tornar um “ídolo teen”. O álbum de estreia ‘N Sync saiu em 1997 e foi uma febre.

Alan Curtis – Duran Duran

Quando John Taylor e Nick Rhodes formaram o Duran Duran em 1978, demoraram a encontrar o guitarrista adequado. Alan Curtis foi a segunda tentativa, mas ele não gostava dos bares e clubes New Wave em que a banda tocava.

Então, ele foi substituído em 1980 por Andy Taylor, que marcaria o Rock com sua forma de tocar a partir do álbum Duran Duran (1981).