Linkin Park nos Anos 2000

Poucas bandas representam mais os anos 2000 do que o Linkin Park. Com algumas das músicas mais icônicas daquela década, a banda logo se estabeleceu como gigante do Rock mundial e levou sua sonoridade tão única para multidões ao redor do mundo, algo que eles talvez nunca haviam imaginado no começo da banda.

Mais de duas décadas já se passaram e o LP continua sendo reverenciado por sua influência incontestável. Hoje em dia, entretanto, o trágico fim da banda nos permite olhar de forma mais distante para essa trajetória que teve tantos momentos marcantes mesmo depois de seu auge lá no início.

Pensando nisso e fazendo uma espécie de linha do tempo, separamos as 10 músicas do Linkin Park que mais ajudaram a definir a carreira do grupo liderado pelo saudoso Chester Bennington. Confira a seguir!

“One Step Closer”
Hybrid Theory, 2000

Primeiro single lançado pelo Linkin Park em sua história, “One Step Closer” foi um hit instantâneo. Assim que chegou à programação da MTV nos EUA, virou figurinha carimbada e viria a se tornar um clássico, especialmente pelo famoso “Shut up when I’m talking to you” berrado por Chester a plenos pulmões.

Com isso, a música foi fundamental para dar início à incrível carreira do LP e também para deixar claro que, apesar de toda a agressividade e peso, essa banda seria capaz de tocar nas rádios e na televisão.

“In the End”
Hybrid Theory, 2000

Se havia alguma resistência ao Linkin Park no mainstream por conta do peso de “One Step Closer”, “In the End” cumpriu o papel de conversar com o público que ainda não tinha sido convencido.

Com mais destaque para o Rap de Mike Shinoda, a música se transformou em um dos maiores hits de todos os tempos e não foi à toa. O refrão poderoso, somado ao flow marcante de Shinoda, criaram uma receita que viria a ser repetida muitas vezes pelo Linkin Park com sucesso.

“Faint”
Meteora, 2003

Como falamos acima, a fórmula de “In the End” virou receita para o sucesso. Em “Faint”, a banda expandiu essa receita para incluir também um dos trechos mais pesados de sua carreira, provando para si mesma e para quem mais estivesse na dúvida que o seu público estava sim preparado para bater cabeça.

Ainda assim, é impossível fugir da potência que se criou com a fusão do Rap de Mike Shinoda e os refrães cantados por Chester Bennington!

“Breaking the Habit”
Meteora, 2003

Talvez a mais popular entre as músicas do Linkin Park que abusam dos efeitos eletrônicos, “Breaking the Habit” foi importante para mostrar ao público que o LP tinha uma pluralidade musical bem grande sem perder a sua essência.

Ainda mais importante pode ter sido o clipe da faixa, feito em animação e que expandiu a identidade visual cartunesca da banda que começou a ser mostrada em Reanimation, sendo usada até hoje nos visualizers das músicas lançadas como parte da comemoração de 20 anos de Meteora.

“Numb”
Meteora, 2003

Nos anos 2000, seguir uma direção mais Pop era muitas vezes um atestado de estar “se vendendo”. Em “Numb”, o Linkin Park provou que era capaz de fazer isso sem se perder com os próprios fãs, explorando a voz de Chester para guiar os belos versos que precedem o poderoso refrão.

Ao invés de gerar uma reação negativa, o impressionante alcance vocal de Bennington se tornou marca registrada e emociona muita gente até hoje, em grande parte por conta desse hit inesquecível.

“Numb/Encore”
Collision Course, 2004

Tendo o Rap sempre como influência, o Linkin Park resolveu ir além em 2004 quando lançou o sensacional Collision Course em parceria com Jay-Z. Mais do que um passo em sua própria carreira, o trabalho foi um grande salto para toda a indústria: na época, os músicos de Rock e Metal flertavam constantemente com o Rap mas era difícil ver os dois gêneros efetivamente representados em conjunto.

“Numb/Encore” foi o resultado mais emblemático dessa parceria, com o flow de Jay-Z se encaixando tão naturalmente com a voz de Chester quanto o do próprio Mike Shinoda. Além de tudo, o respeito mútuo pelos espaços de cada um, musicalmente falando, foi fundamental para o sucesso de Collision Course, que ficaria eternizado como um marco na história da música mundial.

“Bleed It Out”
Minutes to Midnight, 2007

Sem medo de seguir por uma direção mais Pop, o Linkin Park chegou em seu terceiro disco de estúdio confiante e com vontade de explorar novos ares. “Bleed It Out” foi uma forma de fazer isso sem perder sua essência.

Ter conseguido criar esse som sem deixar de lado a potência e os gritos de Chester e o talento no Rap de Mike é um feito e tanto, e não é à toa que muitas pessoas consideram Minutes to Midnight como o auge dessa banda.

“What I’ve Done”
Minutes to Midnight, 2007

Como falamos acima, explorar caminhos mais Pop não era problema para o Linkin Park. Sem vergonha, a banda entregou um baita hino em “What I’ve Done”, que passa por grandes influências do Rock de Arena e parece ter sido feito sob medida para as rádios e televisões da época.

O segredo do LP aqui era continuar sendo capaz de emocionar seus ouvintes, muito por conta da voz de Chester, mesmo que apostasse em uma sonoridade menos complexa instrumentalmente falando e com menos “riscos”, por assim dizer. Hit incontestável!

“The Catalyst”
A Thousand Suns, 2010

Não se repetir foi um dos maiores méritos do Linkin Park desde sempre e “The Catalyst” é uma representação sensacional do espírito dessa banda. Se recusando a seguir fazendo mais do mesmo, o grupo seguiu por uma direção totalmente diferente em seu quarto álbum de estúdio e dividiu opiniões, o que não os impediu de continuar experimentando em trabalhos seguintes.

Ame-a ou odeie-a, “The Catalyst” é uma prova de que colocar uma música do Linkin Park para tocar era sempre uma surpresa. Claro que alguns elementos estariam sempre lá para caracterizá-los, mas o inesperado marcou forte presença na discografia dos caras e esse é um dos maiores méritos dessa trajetória.

“Heavy”
One More Light, 2017

Depois de ter voltado a flertar com sua sonoridade mais tradicional no álbum anterior, o Linkin Park deu uma reviravolta completa para One More Light, que viria a ser seu último disco. “Heavy”, parceria com Kiiara, é um dos maiores exemplos disso ao abraçar sem qualquer restrição uma sonoridade Pop radiofônica.

Por mais que não tenha agradado vários fãs, a música foi uma representação fiel não apenas do momento musical da banda, mas também, em especial com sua letra, de tudo que acontecia na vida pessoal de Chester Bennington. No fim das contas, “Heavy” acaba eternizada como uma das canções mais autobiográficas do vocalista e não poderia ter ficado de fora dessa lista.

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