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Copa do Mundo 2022: conheça bandas e artistas de todos os países do Grupo D

Com a França disparando na frente, o Grupo D teve seus primeiros jogos nesta quarta-feira (22) e a seleção atual campeã da Copa do Mundo mostrou por que é uma das favoritas a ganhar novamente o título ao vencer por 4 a 1 a Austrália.

Por outro lado, esse quarto grupo também teve um jogo surpreendentemente disputado entre Dinamarca e Tunísia, que terminou em 0 a 0 com significado bem diferente para cada um dos times.

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Mas e no mundo da música? Bom, aí a gente deixa a disputa de lado e você pode contar com o TMDQA! para montar uma seleção de grandes bandas de cada um dos países participantes, tudo em uma grande parceria com a Amazon Music e passando por gêneros que vão desde o Pop até o Metal Progressivo.

Nosso especial vem falando de grupo após grupo e continuaremos assim até fechar todos os países participantes da Copa, e você agora embarca em uma jornada justamente pelo Grupo D, com França, Austrália, Dinamarca e Tunísia.

Antes disso, no entanto, não deixe de conferir as listas do Grupo A e do Grupo B clicando nos links caso ainda não tenha feito isso:

Agora sim, vem com a gente pra lista do Grupo D!

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Crédito: Amazon Music

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França: Aya Nakamura

Começamos a lista de hoje com a França, país cuja seleção tem uma vasta gama de descendentes de imigrantes de países africanos. Na copa de 2018, por exemplo, onde o time saiu campeão em cima da Croácia, 87% dos membros da seleção eram imigrantes ou filhos de imigrantes.

Dessa forma, nada poderia representar melhor o país nesse contexto de Copa do Mundo e música do que uma artista imigrante. Ainda assim, antes de falarmos sobre a nossa escolha, é importante ressaltar que a música francesa está realmente cheia de bons nomes e tem sido uma das mais prolíficas nos últimos tempos.

Um dos grandes destaques da nova geração por lá é o L’Impératrice, que definitivamente você precisa conhecer. Já para quem quer algo mais conhecido (e bem mais pesado), o Gojira é uma das referências mundiais em Metal hoje em dia e, no mundo Pop, talvez Christine and the Queens seja a escolha mais óbvia e necessária.

No entanto, pelos motivos citados acima, a nossa seleção escala a incrível Aya Nakamura. Nascida no Mali, ela imigrou com sua família para a França cedo e, fã do seriado Heroes e do personagem Hiro Nakamura, adotou um sobrenome artístico que dá, inclusive, título ao seu segundo disco, de 2018.

É lá que a cantora teve seu grande hit “Djadja”, mas por aqui resolvemos destacar o trabalho de estúdio completo mais recente, AYA (2020), que tem uma excelente parceria com Stormzy em “Plus Jamais” e outro grande hit em “Jolie Nana”. Para os fãs de Pop, R&B e Dancehall, é uma pedida imperdível!

Austrália: Amyl and the Sniffers

Foto por Jamie Wdziekonski

A Austrália sempre foi casa de uma geração de bandas alternativas que acompanharam os maiores movimentos da história. Talvez essa frase seja um pouco confusa, então é melhor trazer exemplos para deixar bem claro.

Da mesma forma que o Reino Unido tinha o Queen, a Austrália tinha o INXS, com o frontman Michael Hutchence trazendo um apelo semelhante ao de Freddie Mercury. O mesmo vale para outros movimentos, como por exemplo o Men at Work surgindo em meio ao movimento New Wave e servindo como alternativa para bandas como o The Police, ou o Silverchair quando o Grunge bombava no mundo todo.

Nesse sentido, são inúmeros exemplos da música australiana cujas histórias se confundem com a da música mundial, incluindo grandes nomes como Tame ImpalaWolfmother, Nick CaveMidnight Oil. Apesar disso, o país da Oceania também tem sua cena própria e bandas que ditam suas próprias tendências, e é uma daquelas que entrou na nossa lista.

Trata-se do Amyl and the Sniffers, grupo com fortes raízes Punk que já chegou ganhando diversos prêmios com seu disco de estreia e expandiu ainda mais suas sonoridades com Comfort to Me em 2021, onde faixas como “Hertz” e “Guided by Angels” tornaram a banda uma queridinha do público.

Dinamarca: HorrorPops

Com exceção de um ou outro nome, a Dinamarca destoa um pouco dos outros países nórdicos no que diz respeito a uma forte produção de Rock e Metal. Se os outros escandinavos são bastante conhecidos por ter uma infinidade de bandas em cada subgênero dos dois estilos acima, os dinamarqueses parecem se enveredar mais por outros lados.

No Pop, por exemplo, temos a hitmaker , que conquistou o mundo com hits como “Lean On” e “Final Song”, passando pelo grupo Aqua, responsável pelo mega sucesso “Barbie Girl” e chegando até Lukas Graham, que tem a bombada “7 Years” no currículo.

Isso não significa que o Rock seja fraco por lá, e temos como bons exemplos o Volbeat, queridinho dos fãs de uma vertente mais moderna do gênero, além do lendário King Diamond e, por consequência, o Mercyful Fate. Curiosamente, esses últimos surgiram como influências para o que é possivelmente o dinamarquês mais popular da música: Lars Ulrich, do Metallica.

Muitas vezes injustamente preterido, o cenário Indie local também é bastante forte e exportou um excelente nome com o The Raveonettes, que por muito pouco não entrou nessa seleção. Ao invés da dupla, entretanto, optamos por incluir aqui o trio HorrorPops, que mistura Punk e Psychobilly de uma maneira única e tem simplesmente uma vocalista que toca um contrabaixo — o clássico, não o elétrico.

Sob a liderança da incrível baixista Patricia Day, o grupo já lançou três discos de estúdio e você pode ouvir o mais recente deles, Kiss Kiss Kill Kill (2008), logo abaixo.

Tunísia: Myrath

Com pouquíssimo reconhecimento fora de sua música tradicional, a Tunísia só foi ter a sua primeira banda assinando com um selo de fora do país em 2005. Essa banda é justamente o Myrath, que pode ser uma grande surpresa para os seus ouvidos se você se permitir e for minimamente fã de Metal.

Abraçando fortemente a influência do clima desértico e trazendo uma mistura única de elementos do Metal Progressivo com Power Metal, o toque final para torná-los uma banda especial é a incorporação de melodias relacionadas aos cantos islâmicos, como fica bem claro na excelente “Believer”, maior sucesso do grupo e que ajudou a abrir portas.

Pouco a pouco, a banda foi vencendo a resistência e ganhando espaço em festivais europeus, até chegar ao seu primeiro show na América do Norte em 2013. Hoje, o grupo faz parte do elenco da earMUSIC, uma das principais gravadoras de Rock e Metal do mundo, dividindo essa honra com nomes como Deep Purple, Skid Row, Stratovarius e tantos outros gigantes.

Contando com a estreia em 2007 com o disco Hope, já são seis álbuns de estúdio do Myrath e o grande destaque vai para Legacy, de 2016, que você confere a seguir. Em tempo, a banda se apresenta pela primeira vez no Brasil em Maio de 2023, com um show em São Paulo!

Published by
Felipe Ernani