Marjorie Taylor Greene, conservadora famosa dos EUA
Foto via Wikimedia Commons

Agora que Elon Musk é oficialmente o novo dono do Twitter após uma compra de US$44 bilhões, os conspiracionistas que foram expulsos da plataforma estão esperando ansiosamente um retorno.

Marjorie Taylor Greene, personalidade que foi suspensa no Twitter após espalhar fake news sobre a COVID-19, não deixou de celebrar a aquisição. A teórica da conspiração da extrema direita perdeu acesso ao seu perfil pessoal em janeiro de 2022, mas utilizou a conta do Congresso para expressar sua felicidade:

Prepare-se para o colapso completo de verificados após Elon Musk selar o acordo. Eu devo ter minha conta pessoal do Twitter restaurada.

Não estão claras quais serão as novas regras da plataforma, mas visto que Musk é um dos principais representantes do neoliberalismo, há quem esteja bastante esperançoso com a compra. No tweet de anúncio da aquisição, o empresário chegou a revelar seu desejo de tornar a rede social uma “praça pública digital” e afirmou que a “liberdade de expressão” será um dos seus grandes pilares.

Donald Trump fala sobre compra do Twitter por Elon Musk

Donald Trump também posicionou-se após a compra de Musk. O ex-presidente dos Estados Unidos, que também teve a conta derrubada, declarou que não retornará para a rede social.

“Não vou para o Twitter, vou ficar na Truth Social [sua própria rede social]”, disse Trump em entrevista à Fox News. “Espero que Elon compre o Twitter porque ele fará melhorias e ele é um bom homem, mas vou ficar na Truth”, declarou.

O que muda com Elon Musk no Twitter

Vale destacar que o Twitter não é uma novidade completa para Musk. O bilionário já atuava como acionista da empresa, além de ser um usuário bem ativo na rede social, com mais de 80,5 milhões de seguidores em seu perfil. No entanto, a plataforma sempre foi um palco para o empresário declarar polêmicas sobre negócios ou outras personalidades famosas.

Musk pode ser o pontapé inicial para ter o tão polêmico e comentado “botão de editar tweets”. Esse assunto já havia sido mencionado em seu perfil anteriormente, quando o empresário perguntou se os usuários gostariam de tal modificação na plataforma. Quase 4,4 milhões de pessoas votaram, e 73% responderam que sim. Não demorou muito para a rede social declarar que estava testando a função.

Em reportagem do Washington Post, vários funcionários do Twitter expressaram preocupações com a compra, uma vez que os valores da empresa não entram em acordo com o do magnata. Segundo uma fonte do jornal, “algumas pessoas estão arrumando seus currículos”.

A preocupação, no entanto, é sobre a quantidade de publicações de extrema direita que podem aflorar na plataforma a partir de agora. Desde que Musk tornou-se um acionista da empresa, políticos conservadores começaram a pedir para que o perfil de Donald Trump fosse reativado, mesmo com as declarações recentes do ex-presidente.

“Os reguladores em todo o mundo ficarão estremecidos com as possíveis implicações da liberdade de expressão caso a oferta de aquisição de Musk seja bem-sucedida”, disse Rachel Foster-Jones, uma analista da GlobalData, segundo a Associated Press.

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