Exclusivo: Música eletrônica e percussões orgânicas se unem em “Lado B”, novo EP de Paolo Ravley

O cantor e compositor maranhense Paolo Ravley tem uma riquíssima vivência musical. Isso porque passou os últimos 15 anos vivendo entre o Brasil e a França. Uma boa síntese dessa abrangência cultural está em seu mais novo EP, intitulado Lado B.

O trabalho conta com seis faixas que misturam com fluidez elementos do som do nordeste com a vivência de Paolo na cena eletrônica europeia, onde teve a oportunidade de trabalhar com os selos Serial Records, Scorpio Music e Armada Music. “Eu queria esse equilíbrio e me inspirei muito em nomes como Jaloo, Duda Beat, Silva e Davi Sabbag”, pontua o artista.

Confira abaixo, com exclusividade do TMDQA!

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Um reflexo do verdadeiro Paolo Ravley

Paolo vivia em Paris desde a sua adolescência, onde trabalhou como modelo e estudou musicologia antes de atuar no mercado de música eletrônica como compositor e intérprete.

Após uma pausa na carreira musical, o músico voltou seu olhar para o mercado brasileiro, já pensando em um retorno para o país de origem. Desde então, já pensava na produção como forma de refletir o seu verdadeiro “eu”. O resultado é, justamente, o Lado B.

Os temas abordados são diversos. “Pôr do Sol“, por exemplo, versa sobre a superação de um amor que acabou (a faixa por sinal ganhou um belo clipe com direção de Jr Franch). Por outro lado, “Pele Morena” se mostra uma canção alegre e festiva.

As experimentações continuam em “É Só Me Chamar” e “Partiu, Sextou“, que ainda traz reflexões sobre o período de pandemia que vivemos atualmente. “Às vezes, faz bem ficar frente ao espelho no quarto, na sala, ou sob o sol, no quintal, por exemplo, ouvindo um bom som e mexendo as cadeiras”, descreve Paolo.

A parte final do EP nos apresenta à faixa “Ladeira” como um contraponto. Para o artista, “tem pessoas que, nesses períodos de crise, precisam de introspecção. Essa é a atmosfera dessa track”. Todo o EP desencadeia em “Outra Vez“, que traz com força a dançante referência da guitarrada paraense. Assim, ele evidencia que se trata, de fato, de um trabalho genuinamente brasileiro.

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