Anberlin

Anberlin em São Paulo

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Apesar de não ter atingido o sucesso comercial de outras bandas da mesma geração, o Anberlin é um dos grupos mais cultuados na cena americana de post-hardcore/rock alternativo. A banda une riffs pesados, batidas fortes, efeitos de teclados e sintetizadores a letras que abordam temas espirituais e conflitos pessoais. O público comemorou bastante a entrada do quinteto no palco, por volta das 20h. Esta foi a segunda passagem do Anberlin pelo país, agora para divulgar o recém-lançado Vital, sexto álbum da banda, mas nem por isso o vocalista Stephen Christian se mostrou menos surpreso com a reação sempre calorosa do público brasileiro.

Apesar de fazer parte da turnê de Vital, o show começou com faixas um pouco mais antigas, como “The Resistance”, o hit “Paperthin Hymn” e “We Owe This To Ourselves”, um dos destaques de Dark Is The Way, Light Is a Place (2010). Vital só entrou em cena a partir da quarta música do set, com o pesado single “Someone Anyone”. O som da casa não estava muito equilibrado para quem estava próximo ao palco, mas quem preferiu ver o show dos fundos do Carioca ouviu tudo muito bem, com destaque para a equalização potente das guitarras e a performance explosiva do baterista Nathan Young.

A partir daí, apesar de manter o público atento e interessado, o Anberlin ganhou um concorrente de peso: Chris Carraba apareceu na banca de merch para tirar fotos, autografar CDs e conversar com os fãs. Resultado: ficou fácil se mover pela parte de trás da pista, devido à quantidade de pessoas que preferiram tietar Chris a assistir ao meio do show do Anberlin.

O grupo da Flórida manteve a alta performance sem perceber o público um pouco menor, e alternou faixas de Vital como “Little Tyrants” e “Modern Age” com faixas já clássicas na discografia da banda como “Feel Good Drag”, “Godspeed” e “The Unwinding Cable Car” – esta última dedicada a Lucas Silveira e Rodrigo Tavares, respectivamente vocalista e ex-baixista da banda gaúcha Fresno.

O Anberlin saiu do palco após “Self-Starter”, também de Vital, e retornou para o encerramento com a grandiosa “(*Fin)”, que também encerra Cities (2007), o terceiro e mais popular disco da banda. Quase no fim da música, o som do público foi desligado por alguns segundos, provavelmente um aviso da casa que era hora de encerrar a apresentação. Visivelmente incomodada, a banda terminou a música, agradeceu a presença dos fãs rapidamente e saiu do palco sem perder tempo; era hora de dar espaço para o segundo evento da noite.

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