Alpargatos usa sonoridade experimental e sombria em “O Chão É Lava”
Foto: Kim Costa Nunes / Divulgação

Em O Chão É Lava, seu novo EP, a banda gaúcha Alpargatos fecha uma trilogia com uma perspectiva mais sombria e distópica. O trabalho complementa Rodovia do Parque, de 2015, e Essa Cidade Cheia de Heróis, de 2017.

No primeiro EP o grupo reflete sobre uma possível vida urbana através da transformação do mundo ao redor. No segundo, enxergava na cultura o único meio possível de resistência diante os inúmeros retrocessos vividos no Rio Grande do Sul e no país inteiro.

Explorando mais a fundo sonoridades experimentais e eletrônicas, o novo registro é reflexo da maturidade associada aos tempos atuais. As letras carregam um tom muito mais futurista, caótico e até pessimista. É sobre o futuro, mas não aquele mostrado nos filmes. Um futuro mais próximo e doloroso.

O vocalista e compositor Afonso Antunes explica que as canções têm em comum um processo bem íntimo de composição. “Gosto de pensar que vieram de um lugar subconsciente, exatamente com essa força da natureza de um vulcão ou um terremoto: algo adormecido, das profundezas, que emerge exatamente quando a gente menos espera. Como uma força que se liberta”, finaliza.

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