Jim Adkins fala sobre o novo álbum do Jimmy Eat World
(Foto por Nicki Escudero para o Phoenix People)

O Jimmy Eat World vai completar 20 anos de existência no próximo ano. Atualmente, a banda está nos processos finais do 8º disco de sua carreira, tendo, inclusive, terminado as gravações. Alain Johannes (Queens of the Stone Age, Chris Cornell, Arctic Monkeys e Them Crooked Vultures) está à frente da produção deste álbum.

Isso posto, Jim Adkins concedeu uma longa entrevista para o Phoenix People e falou sobre dezenas de assuntos. Dentre eles, o vocalista e guitarrista do Jimmy Eat World respondeu perguntas relacionadas ao novo disco de sua banda e ainda deu esperanças para os fãs Brasileiros: a banda quer tocar na América do Sul.

O músico falou sobre a escolha por Los Angeles, ao invés de alguma cidade no Arizona, estado natal da banda. “Nós gravamos nossos dois últimos álbuns em Tempe, nossa cidade natal, e nós queríamos algo diferente agora”, disse Adkins, e completou: “A pessoa com quem decidimos trabalhar, um cara chamado Alain Johannes, tinha um local muito parecido com o nosso e sentimos que era aceitável. Era parecido o suficiente, mas diferente o bastante para nos dar a sensação de destinação”.

Comparando com Invented, último disco do Jimmy Eat World, Jim falou especificamente sobre o novo trabalho:

O que estou esperando que saia dele, analisando como nós o gravamos, é que ele será muito menos produzido. Não estou dizendo que nós não nos dedicamos o suficiente e não tivemos a certeza de termos feito nossas melhores perfomances, eu acho que nós tivemos um senso melhor de como as coisas tinham que soar e no nosso foco.

Resumindo, o músico disse que a sonoridade está mais áspera e um pouco mais corajosa e finalizou: “Eu não acho que ele vá soar como algo que já fizemos. Vai ser semelhante, mas diferente”.

E assim como o blink-182, o JEW agora é uma banda independente. E semelhante ao trio californiano, o quarteto de Arizona deixou a Interscope. Invented foi o último disco do contrato. “Eu nunca achei que chegaríamos nesse ponto”, revelou Jim. Sobre o fato de estar em uma gravadora, ele disse:

É um ótimo lugar para estar. Havia pessoas que estavam realmente trabalhando e se preocupando com o que fazíamos na Interscope, com certeza, mas é uma máquina tão louca e tão grande que, ao mesmo tempo, foi um tempo bom, mas também foi um pouco difícil. Tentar fazer as coisas é um pouco difícil. Estamos autossuficientes com nossa empresa de gestão e com nosso time de profissionais.

Voltando ao próximo álbum, Adkins falou sobre Johannes. “Ele tem uma musicalidade insana e eu acho que conseguimos seguir todas as suas sugestões”, explicou e ainda revelou que Alain participou como músico no disco:

Ele faz um solo de guitarra estranho que é bem louco. Ele é uma daquelas pessoas sua casa é um museu de instrumentos musicais exóticos. Ele pode, basicamente, pegar qualquer coisa e tirar um som. Ele é uma daquelas pessoas que você odeia porque ele, sozinho, pode fazer qualquer coisa.

O próximo passo da banda com o novo trabalho é a mixagem. “Vamos mixar em Nova York com um cara chamado James Brown, que trabalhou com Arctic Monkeys e Foo Fighters”, respondeu Jim.

Perguntado sobre os objetivos da banda para o futuro, o músico foi direto:

Como banda, nós nunca tocamos na América do Sul. Eu gostaria de descer até lá e tocar. Eu acho que nunca iremos para a Antártica. Nós já tocamos em todos os cantos, menos na América do Sul, mas eu acho que nós iremos.

Agora é aguardar o próximo álbum do Jimmy Eat World e esperar que a banda venha para o nosso continente e, claro, passe pelo Brasil.

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