Foto por <a href="https://www.instagram.com/stephaniehahne/">Stephanie Hahne</a>/TMDQA!
Foto por Stephanie Hahne/TMDQA!

2025 foi um ano especialmente generoso para quem acompanha música brasileira ao vivo.

Entre festivais que ampliaram seus formatos, turnês grandiosas e encontros improváveis, artistas de diferentes cenas mostraram a força e a diversidade do país no palco. A agenda lotada ao longo desses meses provou que, mesmo em tempos de alta concorrência de atrações internacionais, o público continua abraçando a produção nacional.

Em festivais como o Coala, o Novabrasil, o C6 Fest e tantos outros, vimos shows que se tornaram imediatamente históricos, seja pela celebração de carreiras marcantes, seja pelo modo como artistas revisitaram suas obras com um frescor surpreendente. Foi também um ano de despedidas importantes e de apresentações que reacenderam legados inteiros.

Depois de atravessar 2025 acumulando esses momentos, ficou claro que a música brasileira vive um novo ciclo de potência. Do Rap ao Rock, do Reggae à MPB, escolhemos dez performances para relembrar por que o ano merece entrar para a história dos grandes shows nacionais!

Parceria com Elo nas coberturas

As coberturas do Tenho Mais Discos em shows pelo Brasil todo têm como objetivo amplificar o alcance da música brasileira e também conectar fãs e artistas.

Quem nos dá um grande apoio para que isso aconteça é a Elo, o cartão do brasileiro, com quem fechamos uma parceria incrível em 2025 para levar o melhor dos shows pelo país aos nossos seguidores e leitores.

Importantíssimo!

10 ótimos shows nacionais que vimos em 2025

Nando Reis e Chico Chico

Quem viveu o segundo dia do Coala 2025, em setembro, assistiu a um encontro inédito entre Nando Reis e Chico Chico em homenagem a Cássia Eller. O show, parte da curadoria de Marcus Preto, emocionou o público ao resgatar o repertório da artista, melhor amiga de Nando e mãe de Chico. Foi um dos momentos mais sensíveis do festival, marcado pela potência afetiva que une os dois artistas à memória de Cássia.

Foto por Stephanie Hahne/TMDQA!

Black Alien com o Planet Hemp

A participação de Black Alien no encerramento da turnê do Planet Hemp, em 15 de novembro, foi um destaque à altura do que o rapper já havia mostrado no Coala. No festival, ele celebrou 20 anos de Babylon by Gus – Vol. 1: O Ano do Macaco com uma apresentação que entrou para a história. Abrindo apenas com guitarra e voz em “Take Ten”, conquistou o público nos primeiros acordes. O set seguiu com faixas como “From Hell do Céu”, “América 21”, “Primeiro de Dezembro”, “Que Nem o Meu Cachorro” e “Como Eu Te Quero”, reafirmando sua força como um dos nomes mais influentes do rap brasileiro.

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Seu Jorge no Festival Novabrasil

Seu Jorge foi o grande protagonista do Festival Novabrasil, em 29 de novembro. Além de se apresentar e anunciar as mais de 30 atrações, assumiu a curadoria do evento. Durante a maratona de shows, mostrou fôlego de sobra: participou de 15 dos 28 encontros musicais, dividindo o palco com nomes como Zélia Duncan, Paula Toller, Alcione, Chico César, Leo Jaime, Xande de Pilares, Alceu Valença, Jorge Vercillo, Luciana Mello, Paula Lima e Samuel Rosa. Um dos momentos mais emocionantes foi a participação da filha Flor.

O artista também encerrou o festival, que celebrou os 15 anos da rádio Novabrasil, com sucessos da carreira e faixas de Baile à La Baiana, álbum lançado neste ano.

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Cidade Negra no Coala Festival

Toni Garrido e Bino Farias inauguraram a nova fase do Cidade Negra no Coala Festival, celebrando os 30 anos do álbum Sobre Todas as Forças de 1994. A química que define a sonoridade do grupo emocionou o público em um show repleto de clássicos como “Onde Você Mora”, “O Erê”, “Girassol” e “A Estrada”. A apresentação reafirmou o legado do Cidade Negra como um dos pilares do Reggae brasileiro.

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Liniker no Coala Festival

A maior vencedora brasileira do Grammy Latino 2025, Liniker, era presença obrigatória. Headliner do primeiro dia do Coala, ela transformou o Memorial da América Latina em pura intensidade ao abrir o show com “Caju”. O repertório destacou faixas do novo disco, como “Negona dos Olhos Terríveis”, “Mayonga”, “Papo de Edredom” e “Deixa Estar”. Com presença magnética e uma entrega vocal arrebatadora, Liniker fez o público viver cada música como uma experiência coletiva.

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Natiruts no Allianz Parque

Em seu ano de despedida dos palcos, o Natiruts fez o último show em São Paulo no dia 19 de julho, diante de um Allianz Parque lotado. A banda celebrou quase três décadas de trajetória com uma apresentação inesquecível. Foram duas horas e meia de música e um repertório de 30 faixas que revisitou tanto os grandes sucessos quanto lados B que há anos não apareciam ao vivo.

Natiruts faz último show para 50 mil pessoas em SP
Foto: VansBumbeers

Planet Hemp no Allianz Parque

Na turnê de despedida, o Planet Hemp transformou o Allianz Parque em uma celebração explosiva de sua história. O show lotado reuniu convidados como Pitty, Criolo, Black Alien, Emicida e outros nomes que ajudaram a ampliar ainda mais o peso do momento. As rodas incendiadas por sinalizadores deram o tom da catarse coletiva, marcando um encerramento digno para uma das bandas mais importantes e influentes do país.

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Os Paralamas do Sucesso no Allianz Parque

A apresentação dos Paralamas do Sucesso reuniu gerações em um estádio lotado para celebrar a trajetória do grupo. A noite ganhou um brilho extra com Dado Villa-Lobos abrindo o evento e revisitando sucessos do Legião Urbana, preparando o clima para um show que reforçou a relevância dos Paralamas como um dos pilares do Rock brasileiro. Foi um resumo afetivo da carreira, com repertório que atravessa décadas e continua ressoando com força.

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Cavalera (Iggor e Max Cavalera)

Como convidados especiais na noite do Massive Attack em um projeto dedicado à Amazônia, Max e Iggor Cavalera entregaram um show que revisitava o legado do Sepultura com vigor renovado. Em ótima forma, os irmãos mostraram sintonia e potência, acompanhados pelo filho de Max no baixo, numa performance que misturou história e urgência. A apresentação serviu como um lembrete da importância do duo para o Metal mundial.

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Dead Fish na I Wanna Be Tour

No line-up do I Wanna Be Tour, dominado por bandas de Emo e Pop-punk voltadas ao público mais jovem, o Dead Fish encontrou o espaço perfeito para mostrar a atemporalidade do Hardcore. A energia da banda colidiu com a empolgação da plateia em um show intenso, direto e cheio de convicção, que acabou se tornando um dos grandes destaques da edição e reforçou a força do grupo ao vivo.

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Liz Sacramento

Liz Sacramento é jornalista há 10 anos e cantora. Já passou por grandes telejornais da TV aberta, e atualmente atua como correspondente internacional. Ao longo da carreira, percorreu diversos estados do país cobrindo grandes eventos, política, cultura e meio ambiente. Com paixão pela música, pesquisa trajetórias sonoras marcadas por autenticidade, identidade e transformação social. Sempre sonhou em unir jornalismo e música, e para isso tem se dedicado a escrever sobre narrativas que celebram a música preta, brasileira e global.

Liz Sacramento é jornalista há 10 anos e cantora. Já passou por grandes telejornais da TV aberta, e atualmente atua como correspondente internacional. Ao longo da carreira, percorreu diversos estados do país cobrindo grandes eventos, política, cultura e meio ambiente. Com paixão pela música, pesquisa trajetórias sonoras marcadas por autenticidade, identidade e transformação social. Sempre sonhou em unir jornalismo e música, e para isso tem se dedicado a escrever sobre narrativas que celebram a música preta, brasileira e global.