Seun Kuti faz turnê no Brasil
Foto: Kola Oshalusi

O multi-instrumentista nigeriano Seun Kuti desembarcou há poucos dias no país e já concluiu sua primeira apresentação ao lado da banda Egypt 80, que aconteceu nesta quarta-feira, 29, em Brasília.

O artista está no Brasil para uma turnê de 13 shows que conta com grandes sucessos de sua carreira e músicas de seu mais recente álbum Heavier Yet (Lays The Crownless Head), que passa pelo Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Florianópolis, Curitiba, Porto Alegre, Campinas, Bauru, Sorocaba, Salvador e São Paulo.

Na capital paulista, uma das datas já está esgotada, fazendo jus ao legado do marcante gênero Afrobeat, criado pelo pai de Seun, Fela Kuti, nos anos 70.

O TMDQA! conversou com o artista pouco antes de seu primeiro show e trouxe reflexões sobre a força política de sua música, seu mais recente trabalho em estúdio e suas conexões com o Brasil.

A fase atual de Seun Kuti

O músico nigeriano vive um momento crucial. Heavier Yet (Lays The Crownless Head), álbum lançado em 2024 e produzido por ninguém menos que Lenny Kravitz, consolida uma sonoridade que une tradição iorubá com arranjos ousados que tensionam as fronteiras do Afrobeat. A edição deluxe do disco amplia essa proposta ao trazer participações de Damian Marley, Kamasi Washington, Sampa The Great, Posdnuos, Adi Oasis e Alborosie, reforçando o papel de Seun Kuti como um dos nomes mais influentes da música africana contemporânea.

Música e política estão intrínsecas para o artista. Em suas redes sociais, ele faz lives recorrentes para falar sobre assuntos que estão na primeira página de jornais, sem o viés ocidental. Os assuntos, inclusive, se entrelaçam em sua vida desde muito cedo. Ele é herdeiro direto de uma das famílias mais ativas na luta pelos direitos civis na Nigéria. Seu pai, Fela Anikulapo-Kuti, não apenas criou o afrobeat: usou o gênero como instrumento de oposição ao autoritarismo do governo militar.

A luta por direitos civis também vem do lado materno e, sobretudo, de sua avó, Funmilayo Ransome-Kuti, líder feminista e figura central nos movimentos que enfrentaram a colonização britânica, defendendo o direito das mulheres iorubás ao voto e ao trabalho sem opressões. Foi a primeira mulher a dirigir um carro na Nigéria e até hoje permanece como referência histórica no ativismo pan-africanista.

Em nossa conversa, ele chegou a citar a violência recorrente nas favelas do Rio e a desigualdade persistente na Nigéria como partes de uma mesma estrutura global que administra quem vive e quem morre. Para Seun, a música existe para tensionar esse sistema. Para expor, unir e provocar mudanças.

Eu não acho que arte seja arte sem política. […] Mesmo quando dizem que não é política… é política. […] Meu tio costumava me dizer que até a frase “não sou político” é uma declaração política. Então, se alguém diz “eu não sou um artista político” ou “isso não é arte política”, ainda assim é uma declaração política. Não existe maneira de separar arte de política, mas existe uma maneira de remover política da arte. O inverso é impossível: não há como remover arte da política.

Legado ao lado da Egypt 80

Nos palcos, Seun se apresenta com a Egypt 80. A banda que acompanhou Fela Kuti segue hoje guiada por seu filho mais novo, que entrou para o grupo antes dos 12 anos e o assumiu após a morte do pai. Essa presença é mais do que simbólica. O repertório da turnê une faixas do novo álbum, grandes momentos de sua trajetória e homenagens diretas a Fela. Uma celebração da cultura negra que une gerações.

Continua após o vídeo

TMDQA! Entrevista Seun Kuti

TMDQA: Seun, é uma honra falar com você. Você acaba de chegar ao Brasil, em Brasília. O que você percebe sobre a luta e a celebração do povo negro brasileiro por meio da música?

Seun Kuti: O Brasil é muito profundo. A conexão com a mensagem revolucionária é muito forte. Além da música, toda vez que estou aqui, sou convidado para me encontrar com grupos culturais, com grupos políticos, sabe? E tenho certeza de que quando eu for ao Rio, depois dessa ‘operação’ do governo na favela esta semana, ainda assim vou me encontrar com ativistas lá que vão falar sobre isso. Porque, em todo o mundo, a realidade de todos os povos oprimidos está conectada. Por isso a minha música, para mim, é muito importante, o que eu faço com ela.

Sabe, eu acho que uma das boas coisas da minha música é que ela ilumina as semelhanças da nossa realidade como povos oprimidos em todo o mundo. E nem se trata apenas de raça. É cada vez mais sobre a nossa classe, o total desprezo pelos pobres a ponto de eu achar que existe um genocídio velado de pessoas pobres acontecendo em todo o mundo e ninguém está falando sobre isso. Essa é realmente a verdade, porque o que é a vida?

Como estamos vivendo quando somos removidos diariamente das decisões sobre nossa própria vida? E você vê assassinatos em massa, bombardeando pescadores na Venezuela, matando jovens na favela no Rio. Sessenta e quatro, eles disseram, morreram nessa chamada ‘operação‘ que aconteceu. No meu país, toda semana, jovens pobres estão sendo mortos da mesma forma. Então acho que, com a minha música, consigo traçar essa linha e mostrar as semelhanças entre todos os oprimidos do mundo, para que possamos encontrar unidade além das divisões que as elites tentam criar com suas narrativas. Para mim, essas conexões são muito profundas aqui e muito fortes no Brasil também. Mas assim como em qualquer lugar do mundo onde pessoas oprimidas estão lutando contra o sistema.

TMDQA: Você acha que o Afrobeat ainda poderia continuar sendo Afrobeat sem política?

Seun Kuti: Eu não acho que arte seja arte sem política. Então não apenas o Afrobeat, eu não acho que nenhuma arte possa permanecer arte sem política. Mesmo quando dizem que não é política… é política. É por isso que ela é explicada como arte não política. Eu explico: meu tio costumava me dizer que até a frase “não sou político” é uma declaração política. Então, se alguém diz “eu não sou um artista político” ou “isso não é arte política”, ainda assim é uma declaração política. Não existe maneira de separar arte de política, mas existe uma maneira de remover política da arte. O inverso é impossível: não há como remover arte da política.

TMDQA: Você sente que a sua música encontrou um novo tipo de opressão para combater? É a mesma de antes ou mudou?

Seun Kuti: Dominação e opressão que vêm da supremacia branca, que vêm das estruturas de dominação dos séculos 18 e 19. É a mesma coisa, mas evolui. Ela se ajusta, usa tecnologia, moda… Ela tenta acompanhar o tempo para permanecer relevante. Então, acho que o que precisamos encontrar como povo é o mesmo entendimento. Hoje, a opressão tenta se esconder, tenta lutar, mas perdeu a vantagem, porque os novos Trumps do mundo, na África e em todos esses líderes fascistas, unificaram-se à sua retórica fascista. Eles perderam o grupo que os protegia. Então acho que as pessoas escutam mais a mensagem da minha música. Elas começam a entender porque a realidade está clara.

TMDQA: Como você descreveria a sua música e como você a desenvolve?

Seun Kuti: Eu não sei. Acho que só tento fazer o meu melhor. Música é uma coisa que as pessoas tendem a ser. Acho que a minha música hoje é quem eu sou hoje, essa é a melhor forma de descrever. O ritmo é polirritmia africana, mas a energia da minha música, os espíritos, digamos assim, vêm da realidade do meu povo. A verdade da nossa existência, da nossa dor, da nossa alegria, da nossa felicidade… imagine todas as nossas emoções, especialmente nossa responsabilidade emocional, como som. É isso que tento criar.

TMDQA: O que você gostaria que as pessoas no mundo inteiro soubessem sobre a África e a música africana? Qual é a mensagem que você quer transmitir para elas?

Seun Kuti: Basicamente, a mensagem para mim é que todos precisam estar mais envolvidos na luta pela humanidade e pela natureza. Se as pessoas saem do meu show ou escutam minha música, eu quero que elas se sintam mais responsáveis pelo nosso planeta e pela humanidade. Para mim, essa é a razão de eu fazer o que faço.

TMDQA: Quando você está compondo, o que geralmente vem primeiro? O groove que move nossos corpos ou a mensagem que move a consciência? Como você encontra o ponto exato em que os dois se tornam inseparáveis?

Seun Kuti: Essa pergunta é muito interessante porque eu nunca realmente… sabe, eu sempre tenho coisas sobre as quais quero falar com a minha música. Sempre tenho uma ideia, uma mensagem que quero compartilhar com o mundo. Mas a música é diferente. Acho que minha música é essencialmente uma dádiva da musicalidade. Todo verdadeiro artista precisa ter esse dom: ser inspirado pela música na própria cabeça. Você já ouve sua música dentro de você, já ouve o som. Seu treinamento permite transformar esse som numa canção. Então, acho que é isso: encontrar o som que combina com a ideia ou a mensagem que tenho. Antes, eu sempre escrevia minhas linhas de baixo primeiro e construía tudo sobre elas. Mas, conforme amadureci na música, às vezes escrevo os metais primeiro, às vezes as guitarras… varia. O mais importante é estar inspirado, a música precisa estar acontecendo na sua cabeça. E não é só com música, também na tecnologia, ciência, medicina. Tudo acontece na mente. Eu não diria que criei ou inventei algo. Tudo já existe. Nós somos apenas meios que traduzem isso de uma forma que a consciência humana consiga perceber. Ninguém trouxe nada novo ao mundo, mas alguns de nós somos apenas os canais naturais da natureza para tornar essas coisas perceptíveis: para que as pessoas possam ouvir, ver, cheirar, tocar. Então, quando ‘Seun Kuti’ compôs essa música, eu acredito que o som já existia. Eu só fui quem reuniu tudo de uma forma que você pudesse ouvir.

TMDQA: Qual é a sua música favorita de Heavier Yet? Do que você mais se orgulha no seu último álbum? Esse álbum é realmente especial.

Seun Kuti: Obrigado, obrigado. Para mim é difícil, porque eu tenho muitos amigos no álbum. Eu convidei vários deles para faixas diferentes, então é difícil dizer qual é minha favorita, senão eles vão dizer: “Ah, você não gostou do nosso remix? Não gostou do que fizemos?”. Então, quando eu te encontrar em São Paulo, eu te digo ‘off the record’.

TMDQA: Como o Afrobeat e a sua música se conectam com a música brasileira? E, se você conhece a música brasileira, você gosta dela?

Seun Kuti: Com certeza. Existem bandas de Afrobeat no Brasil que já colocam muita influência brasileira no Afrobeat. Funmilayo, que inclusive fizemos um jam que lançamos há uns dois anos atrás. Tem o Baiana System. O sound system no Brasil é ‘pesado’, e eu também curto os novos sons. Eu e meus amigos ouvimos o tempo todo. E também os clássicos.  Gilberto Gil é uma das minhas inspirações desde jovem, ouvindo sua guitarra, suas composições. E também Seu Jorge, Carlinhos Brown… conheço muitos músicos brasileiros com quem já trabalhei e que também me inspiraram. Mas, no fim, precisamos entender que tudo isso de que estamos falando é música africana. Porque somos todos povos africanos que foram trazidos para cá, e interpretamos essa mesma música africana de maneiras diferentes, projetando nossas realidades onde quer que estejamos. Você pode literalmente ouvir a solidão do povo africano isolado naquela ilha chamada Jamaica quando escuta reggae. Você ouve a dor da opressão no blues. Mas é tudo a mesma música. Então eu não chamo de música brasileira ou americana só porque os africanos que a criaram estavam vivendo nesses lugares. Seria como eu comprar um carro alemão , um Mercedes-Benz, e dizer que é um carro nigeriano só porque estou dirigindo em Lagos. A conexão está sempre aí porque nós somos o mesmo povo.

TMDQA: Essa próxima pergunta é muito difícil… Quais são os cinco álbuns favoritos da sua vida?

Seun Kuti: A forma como eu aproveito a música é momentânea. Minha relação com a música não é como a de todo mundo. É muito instantânea, imediata. Existem músicas que eu preciso naquele momento da vida, e nenhuma outra pode me ajudar ali. Música é uma espécie de terapia, medicina. E como toda medicina, se você toma demais, vira uma overdose. Então, se música é remédio, como é para mim, você não consome do jeito que querem que você consuma. Por isso nunca fui de comparar músicas para ter “álbum favorito” ou “artista favorito”. Cada música, cada artista, cada gênero que eu gosto me impacta especialmente em momentos especiais. Eu nunca uso música como entretenimento. Se você for à minha casa, nunca vai me ouvir tocando música só para “ter algo de fundo” ou para dançar. Se estou ouvindo, é porque estou pensando em algo, precisando de inspiração, ou estou triste, feliz… nunca é “só porque”.

TMDQA: Então talvez você possa citar cinco álbuns que te marcaram… Ou os cinco primeiros que vierem à sua mente?

Isso eu posso fazer.

A Love Supreme (1965) é um grande álbum do John Coltrane que me mudou de certa forma. Vou dizer algo engraçado: Unleash the Dragon’ (1999), do Sisqó, foi o primeiro álbum que comprei com meu próprio dinheiro. Eu era adolescente saindo do ensino médio quando esse álbum saiu e fui à loja comprá-lo. Foi meu primeiro CD.

Estava falando com meu empresário esses dias, Próxima Estación: Esperanza (2001), do Mano Chao. [aqui ele cantarola “Me Gustas Tu”] Me lembra boas histórias.

Eu não quero dizer nenhum álbum do meu pai porque seria meio manjado, mas Beasts of No Nation (1989) é um álbum importante para mim e para a família. Fico feliz que ele o fez. 

Existem muitos álbuns incríveis, perdi tantos… Enquanto falo, penso: “Ah, devia ter dito esse… aquele!”.

Welcome to Jamrock (2005), do Damian Marley, também é um grande álbum. E muitos artistas jovens estão fazendo coisas incríveis agora, como Sampa the Great, mesmo que ela esteja no meu álbum. Ainda nem falamos de rock! OK Computer (1997), do Radiohead. “Paranoid Android” foi a primeira música que realmente me levou para o rock.

TMDQA: Se você conhece alguma palavra em português, qual é? E qual mensagem você quer deixar para os fãs brasileiros que estão esperando pelos seus shows aqui?

Seun Kuti: Eu não sei nenhuma palavra em português, de verdade. Sou terrível com línguas coloniais. Sempre digo: uma língua colonial já é suficiente para qualquer africano. Me perdoem, meu português é zero. Mas quero dizer que todos precisamos trabalhar para fazer parte da solução. É o que sempre quero compartilhar com as pessoas: independentemente do que achamos ser ou do que achamos que sabemos, temos que nos aplicar nas soluções da nossa existência como seres humanos.

TMDQA: Posso te ensinar apenas uma palavra, que é uma palavra africana que chegou até nós, certo? Ela se tornou uma palavra brasileira: Axé.

Seun Kuti: Oh, àṣẹ. Essa palavra eu conheço. Eu sei o que significa. Àṣẹ é uma palavra yorubá. Isso não é português. Tá vendo? Eu conheço palavras, mas são em Yorubá, não em português.

TMDQA: Exatamente.

Serviço do shows de Seun Kuti e Egypt 80 no Brasil

Para cada local, consulte a classificação indicativa

Rio de Janeiro

ESGOTADOS

Local: Kingston Club (Lagoa, Rio de Janeiro, 22470-003)

Data: 30 de outubro

Horário: a partir das 19h

Ingressos: R$ 80 a R$ 240

Belo Horizonte

Bonde do Dub convida Nubia

Local: A Autêntica (R. Álvares Maciel, 312 – Santa Efigênia, Belo Horizonte – MG, 30150-250)

Data: 31 de outubro

Horário: a partir das 21h

Ingressos: R$ 50 a R$ 100

Florianópolis

10 anos Saravá Cultural com Seun Kuti & Egypt 80, Jadsa, ⁠Nouvella, ⁠DJ Juanita, ⁠DJ Tágua e ⁠Selecta DeSha

Local: Espaço Buena Onda (SC-405, 4703 – Campeche, Florianópolis – SC)

Data: 1 de novembro de 2025

Horário: a partir das 20h

Ingressos: R$ 110 (meia) e R$ 220 (inteira)

Curitiba

Local: Tork n’ Roll (Avenida Marechal Floriano Peixoto, 1695 – Rebouças, Curitiba – PR, 80230-110)

Data: 2 de novembro

Horário: a partir das 19h

Ingressos: R$ 80 a R$ 340

Porto Alegre

Seun Kuti e Egypt 80 em Porto Alegre
Local: Grezz (Rua Almirante Barroso, 328 – Floresta, Porto Alegre – RS, 90220-020)
Data: 5 de novembro
Horário: a partir das 19h
Ingressos: R$ 80 a R$ 300 na Shotgun
Classificação: 18 anos

Campinas

Data: 6 de novembro
Local: SESC Campinas
Endereço: Rua Dom José I, 270/333 – Bonfim, Campinas – SP, CEP: 3070-741
Horário: a partir das 20h
Ingressos: R$ 70 (inteira), R$ 35 (meia) e R$ 21 (credencial plena)
Não recomendado para menores de 16 anos

Salvador

Data: 07 de Novembro
Festival Trace Brasil

São Paulo

Data: 8 e 9 de novembro (sábado e domingo)
Local: SESC Pompeia
Endereço: R. Clélia, 93 – Água Branca, São Paulo – SP, 05042-000
Horário: sábado, às 21h e domingo, às 18h
Ingressos: R$ 70 (inteira), R$ 35 (meia) e R$ 21 (credencial plena)
Não recomendado para menores de 14 anos

Bauru

Data: 12 de novembro
Local: SESC Bauru
Endereço: Av. Aureliano Cardia, 6-71 – Vila Cardia, Bauru – SP, 17013-411
Horário: a partir das 20h
Ingressos: R$ 60 (inteira), R$ 30 (meia) e R$ 18 (credencial plena)
Não recomendado para menores de 14 anos

Sorocaba

Data: 14 de novembro
Local: SESC Sorocaba
Endereço: R. Barão de Piratininga, 555 – Jardim Faculdade, Sorocaba – SP, 18030-160
Ingressos: R$ 50 (inteira), R$ 25 (meia) e R$ 15 (credencial plena)
Classificação: Livre

São Paulo

ESGOTADOS

Local: Bourbon Street (Rua dos Chanés, 127 – Moema, São Paulo – SP, 04087-031)
Data: 16 de novembro de 2025
Horário: a partir das 20h
Ingressos: R$ 100 a R$ 500 na Shotgun
Classificação: 18 anos

Liz Sacramento

Liz Sacramento é jornalista há 10 anos e cantora. Já passou por grandes telejornais da TV aberta, e atualmente atua como correspondente internacional. Ao longo da carreira, percorreu diversos estados do país cobrindo grandes eventos, política, cultura e meio ambiente. Com paixão pela música, pesquisa trajetórias sonoras marcadas por autenticidade, identidade e transformação social. Sempre sonhou em unir jornalismo e música, e para isso tem se dedicado a escrever sobre narrativas que celebram a música preta, brasileira e global.

Liz Sacramento é jornalista há 10 anos e cantora. Já passou por grandes telejornais da TV aberta, e atualmente atua como correspondente internacional. Ao longo da carreira, percorreu diversos estados do país cobrindo grandes eventos, política, cultura e meio ambiente. Com paixão pela música, pesquisa trajetórias sonoras marcadas por autenticidade, identidade e transformação social. Sempre sonhou em unir jornalismo e música, e para isso tem se dedicado a escrever sobre narrativas que celebram a música preta, brasileira e global.