
O novo single da planoreal, banda catarinense que vem consolidando seu nome no cenário do Hardcore, se chama “Importância” e já está disponível nas plataformas digitais.
A faixa promete desafiar as convenções e provocar reflexões profundas sobre a sociedade e o sistema em que vivemos. Marcado pela combinação de melodia, velocidade, caos e críticas políticas e sociais, o grupo conta com o vocalista João, que afirmou sobre a sonoridade da banda:
“O som da planoreal é rápido, subversivo e melódico, subversivo tanto na letra quanto nas quebras das regras dos gêneros que a banda toca.”
O lançamento carrega influências de bandas japonesas de Hardcore como ENTH, SHANK e TRACK’S, misturando-se a nomes famosos do Post Hardcore e a uma pitada do som de “Quebre as Correntes”, da Fresno.
Riviera

O projeto Riviera, conduzido pelo músico Vinícius Coimbra, lançou nos serviços de streaming o EP Passado/Presente, primeira parte do álbum duplo Com o Passar dos Anos.
Dividido em dois capítulos, que será completado por Presente/Futuro, o trabalho funciona como dois lados de um mesmo disco. Na etapa inicial, o artista mergulha em memórias e afetos que atravessam o tempo, em um percurso que vai do encontro e da entrega até a perda, o luto e a aceitação.
O compacto reúne cinco canções compostas entre 2019 e 2021 em meio a um período de fim de relacionamento, recuperação de saúde e isolamento da pandemia, incorporando uma sonoridade etérea com influências de RY X, Jeff Buckley, SYML, Aquilo, Death Cab for Cutie e Seafret que transita entre o Indie Rock, Emo e MPB.
Monica Casagrande

A cantora e compositora paulista Monica Casagrande lançou sua versão para o clássico “Amor, meu grande amor”, sucesso escrito por Angela Ro Ro e eternizado na voz de Cazuza.
Depois de inaugurar o projeto “Corpo Coral” com a releitura de “Fullgás”, sucesso de Marina Lima, Monica aprofunda sua nova fase como intérprete, entregando uma performance visceral que une lirismo, vulnerabilidade e força.
Ao comentar sobre a escolha da faixa, ela disse, lembrando a fase terminal de Angela e também de outros ícones femininos da música que já morreram como Janis Joplin e Amy Winehouse:
“O amor pode ser ao mesmo tempo delicado e arrebatador. A vulnerabilidade não é fragilidade, e sim potência Era urgente prestar um tributo à Ro Ro, diante de sua morte tão súbita. Quando decidi homenageá-la, cheguei a conversar com meu produtor sobre convidá-la para o piano, mas ela já estava muito doente e resolvemos esperar. A Angela, para mim, é uma gênia, uma mistura de Janis Joplin e Amy Winehouse… tenho certeza de que, se fosse homem, a mídia não teria sido tão dura com ela quanto foi. Ela estava à frente de seu tempo e não queria apenas ser livre – ela não dava opção de não ser. Inteligente, sempre fazia as pessoas rirem (sua veia de stand-up) e também chorarem com sua voz profunda e cortante. Ela era a intensidade em pessoa. Infelizmente, não consegui apresentar a minha versão para ela… mas espero que, onde quer que esteja, se sinta honrada.”