
Em 25 de setembro de 1980, o mundo da música perdia John Bonham, baterista do Led Zeppelin, aos 32 anos. O músico morreu após sofrer asfixia em consequência do excesso de álcool, deixando um legado que até hoje é reverenciado por críticos, fãs e colegas de profissão.
Sua morte significou também o fim do Zeppelin: a banda decidiu encerrar as atividades em respeito ao colega e à impossibilidade de seguir sem sua presença única. Bonham não era apenas o motor rítmico do grupo, mas também uma força criativa que ajudou a moldar o som da maior banda de Rock da década de 70.
Reconhecido por sua técnica, potência e musicalidade, Bonham influenciou gerações de bateristas que vieram depois dele. Para lembrar sua trajetória e impacto, reunimos 10 músicas que comprovam por que ele é, até hoje, considerado o baterista mais influente da história do Rock.
10 músicas que provam a genialidade de John Bonham
10. “Good Times Bad Times” (1969)
Logo na estreia do Led Zeppelin, Bonham mostra sua técnica inovadora com pedal duplo feito em um único bumbo, estabelecendo um novo padrão para a bateria no Rock.
9. “The Ocean” (1973)
Com viradas criativas e groove irresistível, Bonham transforma a faixa em um exemplo da sua capacidade de unir força bruta e balanço refinado.
8. “Moby Dick” (1969)
O épico solo de bateria que se tornou um momento obrigatório nos shows, consolidando Bonham como um dos maiores improvisadores do instrumento.
7. “Immigrant Song” (1970)
A batida pulsante e implacável guia a música do início ao fim, dando energia à faixa que se tornaria um dos hinos mais poderosos do Led Zeppelin.
6. “Bonzo’s Montreux” (1982)
Lançada postumamente, a gravação solo mostra Bonham explorando texturas e efeitos de estúdio, provando sua criatividade e visão à frente do tempo.
5. “When the Levee Breaks” (1971)
Com um dos grooves mais sampleados da história, Bonham cria uma base pesada e hipnótica que atravessou décadas, do Rock ao Hip-hop.
4. “Achilles Last Stand” (1976)
A resistência e a precisão de John Bonham brilham em mais de dez minutos de execução intensa, sustentando a grandiosidade épica da faixa.
3. “Kashmir” (1975)
O baterista entrega um andamento firme e cadenciado que se tornou a espinha dorsal de uma das músicas mais icônicas do Led Zeppelin.
2. “In My Time of Dying” (1975)
Bonham conduz a faixa de quase 11 minutos com variações de dinâmica impressionantes, alternando entre momentos explosivos e delicados.
1. “Rock and Roll” (1971)
Inspirado no boogie-woogie e no Rock clássico, John Bonham injeta velocidade e energia que transformam a faixa em um hino atemporal do gênero.