Lucas Silveira com a Fresno na I Wanna Be Tour
Foto por Diego Castanho/TMDQA!

A Fresno está prestes a viver um dos momentos mais marcantes de sua trajetória.

Neste sábado, 30 de agosto, a banda formada por Lucas Silveira (guitarra e voz), Vavo (guitarra) e Guerra (bateria) sobe ao palco do Allianz Parque, em São Paulo, como uma das atrações da I Wanna Be Tour 2025, evento que reúne grandes nomes do Emo e do Pop Punk mundial.

Ícone do Emo brasileiro, o grupo também se apresentou na edição do evento realizada no último sábado (23) em Curitiba e, logo após a performance, Lucas compartilhou alguns registros da apresentação juntamente com uma legenda que falava sobre a expectativa para o próximo show:

“Sem palavras para o que Curitiba nos deu ontem à noite. Vou guardar pra sempre! Nesse sábado tocaremos no Allianz Parque junto de 45 mil emos e tenho certeza de que será algo para ficar marcado na história.”

Além da Fresno, a programação da I Wanna Be Tour também conta com os shows de Fall Out Boy, Good Charlotte, Yellowcard, Forfun e outros nomes de peso, que vão se repetir em São Paulo neste sábado.

Lucas Silveira desabafa antes de maior show da Fresno

Agora, poucos dias antes do show da Fresno na edição paulista da I Wanna Be Tour, Lucas Silveira usou sua conta do Instagram para compartilhar um emocionante desabafo sobre os dilemas relacionados à importância deste momento. Ele começou o texto ressaltando que este deverá ser “o maior show” da carreira da banda:

“Eu amo cada pessoa e cada acontecimento que culminou com o que tá acontecendo agora. Sábado faremos provavelmente o maior show da nossa carreira. Acredito que esteja sendo legal acompanhar, mas viver de dentro às vezes é avassalador. Viver de dentro às vezes me fez querer morrer. E também viver mil vidas pra ver se aprendo duma vez, e também pra conseguir dar a tudo o valor que tudo tem.”

No texto, que foi acompanhado por um vídeo da performance de “Casa Assombrada” durante o show recente em Curitiba, o vocalista da Fresno chamou atenção para a força da cena brasileira e fez questão de homenagear bandas que marcaram a história do rock brasileiro, lembrando os desafios enfrentados e superados ao longo dos anos:

“Eu tenho um orgulho imenso dos meus irmãos do Gloria, Forfun e Fake Number, além dos meus pais do Dead Fish, pois cada um à sua forma e com suas individualidades, atravessamos uns troços tensos e anos em que tudo nos dizia pra parar. Gringaiada, eu tô ligado que cês são foda e amo vocês também, mas isso é bastante sobre nós, do Brasil.

Sobre uma cena que nos recebeu, que nos formou e nos exportou para coisas muito maiores. Sobre uma cena que, depois da gente, seguiu existindo e formando mais e mais artistas, de rock e de tudo quanto é coisa. De emo que virou jornalista, que virou chef, que virou médico, tatuador, que virou CEO, vadio, dentista, vendedor, chapeiro, líder político, que virou pagodeiro, que virou tudo, e que vai virar ainda muita coisa pelo caminho. E também os que tão sem rumo, mas que pelo menos na música que amam encontram algum conforto, direção, calma, inspiração e amizades e coisas boas. É por nós!”

Viva a cena nacional e as bandas que ajudam a manter o legado do rock!

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