
A ativista sueca Greta Thunberg se tornou um dos assuntos mais comentados da internet nas últimas horas devido a um vídeo, que viralizou rapidamente, no qual diz que foi sequestrada por Israel juntamente aos outros integrantes da chamada “Flotilha da Liberdade”, um barco que navegou em direção a Gaza para oferecer ajuda humanitária.
A ideia da viagem era tentar “romper o cerco de Israel” e o barco, chamado Madleen, partiu de Catânia, no sul da Itália, no domingo anterior ao último, dia 1 de Junho. O objetivo era entregar alimentos e suprimentos médicos aos moradores da Faixa de Gaza, além de aumentar a “conscientização internacional” sobre a crise humanitária em meio ao conflito com Israel.
No entanto, vídeos gravados previamente como forma de segurança pelos participantes da missão indicam que eles teriam sido interceptados pelas forças de Israel ou aliados, já que os registros foram postados nas redes sociais da missão na noite deste domingo (8).
Greta Thunberg acusa Israel de sequestro com camisa de banda de Rock
Curiosamente, como falamos por aqui antes, Greta resolveu fazer a viagem usando uma camisa da banda Fontaines D.C., uma das maiores revelações do Rock Alternativo nos últimos anos.
A blusa em questão foi lançada em 2024 pelo grupo irlandês em apoio aos cidadãos da Palestina. A peça criada em parceria com o Bohemians FC, de Dublin, começou a ser comercializada no final de 2024 e arrecadou fundos para a Medical Aid For Palestinians (MAP).
A banda, inclusive, mostrou seu apoio mais uma vez à causa palestina durante sua performance no Primavera Sound Barcelona nos últimos dias, exibindo uma mensagem que acusa Israel de cometer genocídio e pedindo para que os fãs “usem sua voz” na luta por essa causa – veja aqui.
Israel alega que não houve sequestro
Voltando à situação atual de Greta Thunberg, que, como dissemos antes, envolve também os outros ocupantes do barco, incluindo o brasileiro Thiago Ávila, ainda não há notícias do perfil oficial da Flotilha da Liberdade sobre um acordo ou resgate, e a iniciativa segue pedindo por intervenções governamentais para recuperar os voluntários.
Por outro lado, perfis oficiais ligados ao governo de Israel têm compartilhado registros da Flotilha da Liberdade recebendo comida, ironizando a iniciativa com o nome pejorativo de “Iate da Selfie” e alegando que “os poucos alimentos que não foram consumidos pelas ‘celebridades’ estão sendo levados para Gaza através dos canais adequados”.
A atualização mais recente indica que, ao invés de seguir para Gaza, o navio está em direção a um porto em Israel e, de lá, os ativistas serão mandados de volta para casa, indicando que não haverá acesso à região palestina.
Novamente, até o momento de publicação desta matéria, o perfil da Flotilha da Liberdade segue tratando Greta e os demais como desaparecidos. Você pode ver o vídeo de Greta Thunberg logo abaixo, bem como os posts feitos pelo governo de Israel sobre o tema.
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