“Meu sonho é me eternizar”: Axel Lóhr, cantor e poeta, apresenta a ótima “Invisível” — ouça

Axel Lóhr é um cantor e poeta de Salvador (BA) que vem conquistando espaço na cena underground e, em seu novo single “Invisível”, escancara os motivos pelos quais isso tem acontecido.

A música é a terceira do artista — depois de “Trem Fantasma” e “Novo Ataque” — e condensa influências que vão desde André Rebouças a Friedrich Nietzsche, passando por Jim Morrison. Tudo isso envelopado dentro de uma bela cama de Hip Hop.

Em comunicado à imprensa, Axel — nome artístico e alter ego sombrio, forte e corajoso do tímido Alex Bruno — conta que a música é uma espécie de “desabafo de mim para o meu alter ego”:

A música é um pouco de desabafo de mim para o meu alter ego. Em que a persona artística me convida a aceitar minha escuridão e conviver com ela. Em linhas gerais, é possível viver com a depressão, sendo ela, acredito eu, um estado de espírito. Talvez nunca mude e não exista alguém ideal para preencher o ‘vazio’. Sou eu quem preciso encontrar todos os dias, formas e motivos para continuar.

Com um clipe cheio de simbologia, como os autores que influenciam a obra de Axel aparecendo na estante cheia de livros, a canção fala sobre o sonho da eternidade e a solidão inerente ao ser humano. Ele avisa que “Invisível” lhe leva por um caminho de mais sinceridade, e explica:

Esse novo passo significa para mim algo mais sincero. Eu não tô cantando sobre ganhar dinheiro, sobre sexo ou vida louca, o que eu não vejo problema algum, inclusive adoro. [risos] Mas, essa música tem um significado mais intimista para mim e eu venho trazendo o peso dela desde que ouvi a música pronta, nos fones de ouvido na casa da minha mãe, porque ela é algo real. Ela nasceu da verdade de alguém e ela faz parte da verdade de tantos outros por aí.

Axel vence a insegurança para mostrar-se com a sua arte — afinal, fazer arte também é dar a cara a tapa — e você pode conhecê-lo melhor através da excelente canção (que você ouve na playlist do TMDQA!) e clipe logo abaixo.

Axel Lóhr – “Invisível”