Amanda Palmer - cover de Pink Floyd

Hoje você já deve estar bem familiarizado(a) com a ideia de bandas lançando campanhas de financiamento coletivo para lançar um disco, por exemplo. O que você talvez não saiba, porém, é que uma das responsáveis pelo começo da “moda” é Amanda Palmer.

A cantora indie americana que chegou à fama com o The Dresden Dolls é uma expert no assunto. Lá em 2012, te contamos sobre a vez em que a moça pretendia arrecadar 100 mil dólares lançar um novo disco e uma turnê, e terminou com quase 1,2 milhão de dólares. Desde então, Palmer tem lançado seus diversos projetos com apoio dos ávidos fãs, sempre prontos para colaborar com os mais diversos valores.

Há quem diga que a tática pode parecer oportunista, mas na verdade é uma verdadeira revolução na forma como consumimos música e incentivamos um artista.

Em 2015, Amanda lançou o livro A Arte de Pedir, relatando sua experiência e principalmente guiando novos artistas no mesmo caminho. Em uma era onde a venda de discos novos está cada vez mais fraca, e até os shows estão sofrendo com o impacto da crise em alguns países, parece uma forma genial de envolver o fã e fazê-lo entender que a arte tem um preço — e não só sentimental.

Agora, porém, a artista deixou o Kickstarter — plataforma de crowdfunding mais usada por bandas e artistas — para dar um passo à frente. Amanda Palmer criou uma página no Patreon, também uma plataforma de financiamento coletivo, mas com um algo a mais. Neste site, o fã pode colaborar com uma quantia mensal, e assim fazer parte de um grupo de “patronos” que chega a receber material exclusivo da moça. Por lá, Amanda conta com mais de 20 mil pessoas a apoiando mensalmente, e já arrecadou um total de 1,58 milhão de dólares desde 2015.

A plataforma caiu no gosto não só de artistas e bandas, mas também de youtubers e criadores de conteúdo ao redor do mundo. A mais recente página em destaque é do grupo de comediantes Try Guys, que se originou no Buzzfeed americano e agora tem canal próprio. Por lá, o quarteto acumula mais de 2 mil “patronos”, com apenas semanas de existência.

Será esse o caminho ideal para novos artistas e bandas (e mais), que por anos encontraram barreiras financeiras para fazer o trabalho acontecer na mão de selos independentes por aí? Esperamos que sim.

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