Lars Ulrich no Polar Prize

Lars Ulrich, baterista do Metallica, é um dos nomes mais conhecidos da história do Rock And Roll.

São vários os fatos que o cercam, incluindo estar no gigante do Heavy Metal, ter brigado com o Napster e também não ser visto como um grande instrumentista.

Recentemente foi anunciado que sua banda irá receber o Polar Music Prize, na Suécia, e antes da entrega do prêmio em 14 de Junho a organização tem feito vídeos com seus integrantes, tendo gravado um com Lars.

Entre outras coisas, ele falou sobre a questão dos músicos mais técnicos e disse que a habilidade de tocar “não interessa”:

Para mim, o mais importante é a música. A banda primeiro – e a bateria, as guitarras, ou qualquer outra coisa, são partes de algo maior. Então o que você sempre tem que fazer é deixar o ego na porta e trazer o que é melhor para a canção, para a música, para o som como um todo.

Então para mim, o mais interessante de tocar bateria é como você encaixa a bateria em todo o resto que está acontecendo. Como funciona com coisas que deixam tudo mais rítmico e dinâmico e meio que adicionam algo físico ao todo.

Eu nunca me interessei por habilidade. ‘Oh, wow! Esse cara é tão bom!’ Sim, ele é bom, mas isso não significa que ele consiga trazer swing, ou não significa que ele possa fazer funcionar dentro de um grupo ou um coletivo.

Então para mim é apenas… Eu cresci ouvindo pessoas como Ian Paice do Deep Purple – que obviamente tem muita habilidade; mas eu também gosto de pessoas como Phil Rudd e Charlie Watts, que têm… certa habilidade – mas eu acho que para muitos puristas, talvez não tenham tanta porque não são tão técnicos.

Mas eles têm um tipo diferente de habilidade que para mim tem tanto valor e é tão precioso e importante quanto, que é o fato de trazer swing, de fazer tudo andar, de proporcionar o lado físico que a música precisa.

Então eu sempre vi a bateria como um instrumento de grupo. Eu nunca me interessei muito em tocar bateria sozinho – sabe, sentar no porão e praticar solos de bateria durante horas – não é o meu lance.

Então, estar em uma banda, compor, gravar discos, fazer parte de uma gangue, de uma banda. Isso que sempre me fascinou.

Você pode ver a entrevista, bem como as de Kirk Hammett e Robert Trujillo, logo abaixo.

Pelo prêmio, o Metallica irá ganhar cerca de 125 mil dólares, e já avisou que doará o valor para uma organização de caridade, a All Within My Hands Foundation.

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