A Outra Banda da Lua lança novo disco
Crédito: Sarah Leal

A Outra Banda da Lua lançou o álbum Entre a Terra e o Sol, gravado na Ilha do Corvo, na Bahia, com produção de Leonardo Marques. O trabalho de estúdio reinscreve o Sertão Geraizeiro no mapa da música contemporânea, levando os ritmos, a poesia e o clima do Norte de Minas Gerais para novas paisagens sonoras.

O disco se divide em dois movimentos complementares: um solar, marcado por grooves luminosos e heranças que ecoam Marku Ribas, Tim Maia e Gilberto Gil; e outro noturno, de atmosferas densas, texturas eletrônicas e diálogos com Radiohead, Metá Metá, Luedji Luna e Céu.

Nas faixas, o sexteto formado por Edssada, Matheus Bragança, André Oliva, Mateus Sizilio, Daniel Martins e Davi Ramos se une a convidados e colaboradores como Gabriela Viegas, Marina Sena, Johnny Herno e Zuton, ampliando os horizontes entre o popular e o experimental e evidenciando as pluralidades de Minas Gerais.

A obra se completa com oito visualizers dirigidos por André Greco e Pedro Milagres, com direção criativa de Tainá de Castro e Caril, além de capa ilustrada por Karla Ruas.

Linda Sena

Crédito: divulgação

Após anos de atuação no cenário musical, a cantora cearense Linda Sena liberou seu primeiro single autoral, marcando uma nova fase da carreira. A música se chama “Contra Fogo” e simboliza a transição da artista de intérprete para compositora, com uma sonoridade que mescla Maracatu, Pop e Rock.

A faixa, que ganhou um clipe dirigido e roteirizado por Pedro Ulee, contou com Nei Dias na guitarra e no violão, e Barba Marques na percussão, carregando também um forte elo com as origens de Linda.

Neta do poeta e letrista Guaracy Rodrigues, ela fez uma homenagem à sua herança familiar ao dialogar com a canção “Maculelê”, sucesso de Pingo de Fortaleza, que traz o nome do avô nos créditos da composição.

Radicada em São Paulo desde 2022, a cantora reafirma sua conexão com o Ceará ao transformar memória e identidade em matéria criativa.

Água Bruta

Crédito: divulgação

O duo Água Bruta lançou nas plataformas digitais seu álbum autointitulado apresentando uma sonoridade que une ritmos tradicionais brasileiros como a Bossa Nova, Samba, Maxixe, Jongo, Afoxé, Samba Rock e guitarras latinas a uma estética lo-fi, psicodélica e contemplativa.

O resultado é um equilíbrio entre o pulso orgânico e a precisão digital, criando uma experiência de escuta hipnótica, ao mesmo tempo atemporal e futurista. Concebido como um diálogo entre passado e futuro, Água Bruta nasce da ideia de reinventar a identidade brasileira em um cenário digital.

Todas as letras e conceitos são 100% humanos, enquanto as melodias surgem de um processo híbrido, no qual a composição encontra a assistência tecnológica. Os instrumentos e vozes do disco foram produzidos com o uso de inteligência artificial, incluindo as personas digitais Iago Maré e Janaina Duarte, que atravessam o trabalho como extensões narrativas do projeto.

Com camadas lo-fi, grooves espirituais e letras surreais, Água Bruta é um experimento sobre percepção, memória e som, onde a tecnologia amplia, mas nunca substitui, a emoção humana.

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