Foto: Reprodução/Divulgação
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Veja o resumo da notícia!

  • Em 2025, o pop global domina o streaming, enquanto o Brasil destaca sertanejo, pagode e funk, com artistas como Bad Bunny e Billie Eilish.
  • Colaborações de alto nível, como Lady Gaga e Rosé com Bruno Mars, são estratégias eficazes para expandir o alcance e gerar impacto global.
  • A autenticidade das performances ao vivo impulsiona o consumo no streaming brasileiro, com destaque para o sertanejo, pagode, funk e trap.
  • Spotify e YouTube são canais cruciais para o sucesso, com o YouTube amplificando lançamentos visuais e performances ao vivo no Brasil.

Em 2025, os hits de maior destaque nas plataformas de streaming incluíram sucessos globais majoritariamente do pop. Enquanto no Brasil o sertanejo, o pagode e o funk dominaram, liderando rankings de diferentes plataformas, artistas como Bad Bunny e Billie Eilish tiveram forte presença no mercado global, com o porto-riquenho sendo o mais ouvido no mundo no Spotify. 

No mercado Global 

O ano de 2025 demonstra que nomes como Lady Gaga, além dos já citados Billie Eilish e Bad Bunny, continuam a quebrar recordes globais. Isso indica a necessidade de estratégias de marketing e distribuição, que contemplam tanto o alcance global quanto a hiperlocalização. 

O sucesso estrondoso de faixas como “Die With A Smile” (Lady Gaga & Bruno Mars) e “APT.” (Rosé & Bruno Mars) sublinha a importância das colaborações de alto perfil. Essas parcerias não apenas ampliam o alcance de cada artista a novas bases de fãs, mas também geram um burburinho significativo na mídia e nas redes sociais, maximizando o impacto nas plataformas de streaming. 

No caso de Bruno Mars, podemos identificar uma estratégia clara com ambas as collabs de não só atingir o mercado global, mas também fortalecer ainda mais seu nome em outros mercados fugindo do eixo EUA-Europa.

A collab com Rosé, artista sul-coreana que está em alta, foi perspicaz e inteligente para se conectar ainda mais com fãs no eixo Ásia-Pacifico, além de toda sua estratégia em países localmente, como ele fez no Brasil em 2024. Ninguém nunca vai esquecer nosso Bruninho em um boteco com uma cerveja brasileira na mão, né? Não é à toa que o nome dele aparece em 2 hits globais. 

Artistas como Bad Bunny (o mais ouvido globalmente no Spotify) e Kendrick Lamar, por outro lado, provam a longevidade e o poder de suas marcas; sim, todo artista é uma marca. Isso reforça a ideia de que a construção de uma identidade artística forte e uma base de fãs engajada são ativos valiosos, capazes de sustentar o sucesso contínuo em um ambiente competitivo. 

No caso de Bad Bunny, ele apostou na cultura de seu país, Porto Rico, trazendo mais visibilidade e incentivando os fãs a visitarem, movimentando inclusive a economia local. Muito além de uma estratégia de marketing, Benito buscou trazer um impacto real que beneficiaria não apenas sua carreira – muito bem-sucedida inclusive nos EUA, um dos paises que mais consomem sua música – mas também os comércios locais de Porto Rico. 

No mercado Brasileiro 

A liderança de “Coração Partido (Ao Vivo)” do Grupo Menos É Mais e “Tubarões (Ao Vivo)” de Diego & Victor Hugo evidencia que o formato “Ao Vivo” transcende a experiência do show físico e se tornou um pilar de consumo no streaming brasileiro. Isso sugere que o público local valoriza a autenticidade e a energia das performances ao vivo, que podem ser estrategicamente usadas para gerar engajamento e conteúdo.

O domínio do sertanejo e pagode (com o formato “Ao Vivo”) e a ascensão contínua do funk e trap no Brasil indicam que esses gêneros são verdadeiras “fábricas de hits” no país. Para empresas de Music Business no Brasil, investir na descoberta e no desenvolvimento de talentos dentro desses gêneros, além de entender suas nuances de produção e marketing, pode ser um caminho rentável.

Spotify e Apple Music (globalmente) e Spotify e YouTube (nacionalmente) são as métricas de sucesso e os canais primários de consumo. A performance em cada uma dessas plataformas fornece insights valiosos sobre o comportamento do consumidor e a eficácia das campanhas de marketing. O YouTube, em particular, destaca-se pela sua capacidade de amplificar a visibilidade, especialmente para lançamentos com apelo visual ou no formato “Ao Vivo”.

A presença de nomes como Oruam, Zé Felipe, Mc Tuto, Nilo, Dj Di Marques & Mc Paiva Zs no cenário do funk/trap demonstra que há um fluxo constante de novos talentos que rapidamente conquistam o público. Isso ressalta a importância de um olhar atento para artistas emergentes e a capacidade de identificar e impulsionar as próximas grandes tendências.

Os hits que mais tocaram nas plataformas de streaming em 2025 

6 Hits Globais (Spotify, Apple Music) 

“Die With A Smile” – Lady Gaga & Bruno Mars (música mais tocada globalmente no Spotify)

“BIRDS OF A FEATHER” – Billie Eilish

“APT.” – Rosé & Bruno Mars (Top 1 no Apple Music)

“luther” – Kendrick Lamar & SZA

“Not Like Us” – Kendrick Lamar

“DtMF” – Bad Bunny

    6 Hits no Brasil (Spotify, YouTube)

    “Coração Partido (Corazón Partío) (Ao Vivo)” – Grupo Menos É Mais (liderou o 1º semestre no streaming)

    “Tubarões (Ao Vivo)” – Diego & Victor Hugo (Top 1 no Spotify Brasil e é destaque no YouTube)

    “Oh Garota Quero Você Só Pra Mim” – Oruam, Zé Felipe, Mc Tuto (forte no funk/trap)

    “Fui Mlk” – Nilo, Dj Di Marques & Mc Paiva Zs (destaque no funk/trap)

    “P do Pecado (Ao Vivo)” – Simone Mendes (forte no YouTube)

    “Bombonzinho (Ao Vivo)” – Israel e Rodolffo, Ana Castela 

    Artistas em Destaque (Global e Brasil)

    Bad Bunny: Artista mais escutado no Spotify globalmente

    Billie Eilish: Sucesso com “BIRDS OF A FEATHER” e “WILDFLOWER”

    Henrique & Juliano: Artistas mais ouvidos no Spotify Brasil

    Grupo Menos É Mais: Liderou o ranking de 1º semestre no Brasil

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