Os 10 Melhores Discos Internacionais de Metal em 2025
Os 10 Melhores Discos Internacionais de Metal em 2025

Veja o resumo da notícia!

  • O ano de 2025 no cenário Metal, marcado pela força da nova geração e a revigoração de veteranos, expandindo as fronteiras do gênero.
  • Destaque para álbuns que transitam entre o Metal extremo e abordagens mais acessíveis, incorporando influências de diversos estilos musicais.
  • A Day to Remember e Dream Theater mantêm a tradição, reafirmando a qualidade e a honestidade em suas composições já consagradas.
  • Lista dos 10 melhores discos internacionais de Metal de 2025, incluindo Dream Theater, BABYMETAL, Halestorm e Spiritbox.

Em 2025, a cena pesada viveu um de seus melhores momentos em muito tempo. De um lado, uma nova geração vem mostrando sua força e deixando claro que não é só hype; do outro, veteranos parecem estar revigorados, conquistando novos públicos, celebrando reencontros e reencontrando o próprio fogo.

Não à toa, o Metal foi um dos gêneros mais presentes na nossa lista dos 50 Melhores Discos Internacionais de 2025, inclusive com vários nomes em posições mais altas. A variação foi grande, com destaque para sonoridades mais extremas, como o Deafheaven, e outras mais acessíveis, como o Sleep Token e suas polêmicas aventuras por um som mais Pop.

Isso tudo prova que, em 2025, o Metal virou um gênero sem fronteiras. Influências como a do Pop, já citado, além de outros gêneros como o Shoegaze, a música eletrônica, o Punk e o Hardcore são muito presentes, mostrando que o público está mais aberto do que nunca a consumir música sem rótulos.

Ainda assim, há o formato mais tradicional, com algumas bandas provando que não é preciso reinventar a roda sempre – seja no Metalcore ou no Metal Progressivo, nomes como A Day to Remember e Dream Theater deixam claro que, muitas vezes, o melhor é fazer aquilo que se sabe com qualidade e honestidade.

Logo abaixo, você mergulha em uma jornada de música pesada e confere quais foram os 10 Melhores Discos Internacionais de Metal na opinião do TMDQA! neste ano de 2025!

Os 10 Melhores Discos Internacionais de Metal em 2025

10. Dream Theater – Parasomnia

Dream Theater - Parasomnia

Com o retorno de Mike Portnoy em 2023, as expectativas para um novo disco do Dream Theater eram maiores do que nunca. O resultado não poderia ter agradado mais os fãs: Parasomnia é um retorno à forma mais espetacular de suas composições, com 71 minutos de duração divididos em apenas 8 faixas e uma sintonia fantástica entre os membros, celebrando um reencontro que parecia predestinado há anos.

9. BABYMETAL – METAL FORTH

BABYMETAL - METAL FORTH

Em METAL FORTH, o BABYMETAL aposta de vez em sua própria receita de sucesso ao transformar os choques de referências em músicas que somam riffs pesados, refrães grudentos e aquela energia única do Kawaii Metal desenvolvido por elas. Com uma grande coleção de feats, o álbum segue por diversos caminhos e mostra a pluralidade do alcance da banda japonesa.

8. Halestorm – Everest

Halestorm - Everest

A receita do Halestorm não é segredo pra ninguém. A banda encontrou a fórmula para uma sonoridade única a partir do Hard Rock que conquistou tantos fãs ao longo dos anos, mas Everest leva essa energia para um novo lugar. O álbum aposta menos em riffs (ainda que eles estejam presentes) e mais do que nunca na potência vocal inquestionável de Lzzy Hale, com hinos como “Like a Woman Can” e “Darkness Always Wins” mostrando raiva, desejo, força e fragilidade, tudo com uma teatralidade bem dosada.

7. Spiritbox – Tsunami Sea

Spiritbox - Tsunami Sea

Depois de surgir como um dos grandes nomes do Metal nos últimos anos, o Spiritbox acerta de novo com Tsunami Sea. Sem soar repetitiva, a banda encontra direções ousadas em músicas como “Soft Spine” e “Perfect Soul”, sempre focando em criar uma atmosfera mesmo quando traz seus riffs mais potentes. Courtney LaPlante segue como o destaque do grupo, aprendendo cada vez mais a controlar a direção da música com sua voz.

6. A Day to Remember – Big Ole Album Vol. 1

A Day to Remember - Big Ole Album Vol. 1

Fazer o que se faz de melhor é uma receita subestimada para o sucesso. Big Ole Album Vol. 1 é exatamente isso: aqui, o A Day to Remember não foge do estilo que os consagrou, repetindo receitas e fórmulas que talvez, para alguns, já tenham chegado à exaustão. Por outro lado, serve também como uma viagem nostálgica e, acima de tudo, divertida para quem se dispõe a se desprender de uma constante busca por algo novo e revolucionário e entende que, às vezes, arroz com feijão é tudo que precisamos.

5. Architects – The Sky, The Earth & All Between

Architects - The Sky, The Earth & All Between

Um dos grandes nomes do Metal nos últimos anos, os britânicos do Architects voltaram com um disco que tem tudo para ser um dos melhores da carreira. The Sky, The Earth & All Between faz um trabalho espetacular para equilibrar a essência pesada da banda com novas experimentações sonoras, incluindo algumas das mais impressionantes performances vocais de Sam Carter.

4. The Callous Daoboys – I Don’t Want to See You in Heaven

The Callous Daoboys - I Don't Want to See You in Heaven

O Mathcore não é exatamente um gênero novo, mas I Don’t Want to See You in Heaven é uma das melhores portas de entrada possíveis para ele. O novo trabalho do The Callous Daoboys parece brincar com o próprio colapso, trazendo agressividade, groove e belas melodias em meio a bom humor; é um álbum performático, que foge de qualquer aspecto de linearidade e se mostra mais um caminho acertado na música pesada, até quando a banda não se leva a sério e parece ironizar a própria existência.

3. Sleep Token – Even in Arcadia

Sleep Token - Even in Arcadia

Talvez o álbum mais polêmico do ano, Even in Arcadia soa como uma provocação aos metaleiros. O Sleep Token nunca se preocupou com rótulos e aqui, mais do que nunca, abraça sem vergonha alguma os elementos de Metal extremo, Pop, R&B e até Reggaeton em uma fusão única de estilos que já passou a ser inevitável. O caráter ritualístico da banda irrita alguns e conquista outros mas, musicalmente falando, o álbum é um passo gigante para fazer o Rock e o Metal se popularizarem novamente – e, ironicamente, são justamente os que reclamam da morte desses gêneros que parecem se incomodar tanto com isso.

2. Thornhill – BODIES

Thornhill - BODIES

Em meio a uma geração de bandas claramente influenciadas pelo Nu Metal e Metalcore, o Thornhill se destaca por criar um som mais sensorial do que a vasta maioria de seus contemporâneos. Em BODIES, a banda australiana refina sua fórmula ao melhor formato até hoje, com guitarras que criam atmosfera, vocais que transitam entre fragilidade e explosão e uma produção que trata cada faixa como um espaço físico.

O disco funciona muito bem quando encosta na fronteira entre agressão e intimidade, trazendo riffs que esmagam e melodias que seduzem – talvez, neste caso, um resultado direto da grande e perceptível influência de Deftones. O cuidado com a dinâmica também chama atenção, e a estética é outro ponto importante para se conectar à nova geração.

1. Deafheaven – Lonely People with Power

Deafheaven - Lonely People with Power

Deafheaven voltou a soar grandioso sem soar disperso. Depois de explorar algumas direções diferentes em seus últimos trabalhos, o grupo volta a acertar em cheio com Lonely People with Power, um disco tão épico quanto delicado, tão pesado quanto fino em seus arranjos.

O disco é uma colisão de catarse extrema com beleza ensolarada, enriquecida (e muito) por excelentes clipes que transformam completamente a experiência do álbum. As guitarras abrem paisagens, a bateria acelera a adrenalina e cria um senso de urgência, e os vocais voltam a encontrar a receita para não soar apenas agressivos, mas sim como um resultado de verdades rasgadas às suas formas mais nuas.

A dinâmica de Lonely People with Power é a mais refinada da carreira do Deafheaven, e uma verdadeira aula para qualquer músico que busque explorar isso em seus trabalhos. Em “Winona”, por exemplo, o baixo aparece na hora certa para criar uma textura complexa, que revela mais uma vez a influência do Shoegaze no trabalho da banda; assim, eles estouram e suspendem com maestria, mais do que nunca.

Em vez de apostar só em muralhas de som, o Deafheaven investe de forma certeira em detalhes que deixam a emoção mais nítida. Pequenas variações de timbre, viradas que parecem responder ao que foi cantado e um encaixe perfeito entre fúria, melancolia e esperança: Lonely People with Power é um disco no qual a beleza não alivia a dor, mas a destaca.

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