
Nesta semana, The Weeknd firmou um acordo bilionário envolvendo seu catálogo musical e consolidou um dos maiores negócios já realizados por um artista contemporâneo.
Segundo informações da Variety (via Complex), o cantor de 35 anos fechou uma parceria estratégica com o Lyric Capital Group, que investiu nos direitos autorais e editoriais de suas músicas lançadas até 2025.
Embora os valores oficiais não tenham sido divulgados, fontes ouvidas por veículos como Billboard e Bloomberg estimam que os ativos estejam avaliados em pelo menos US$ 1 bilhão (R$5,6 bilhões), com base em cerca de US$55 milhões em participação líquida da gravadora e da editora, o que indicaria um múltiplo de 18,2 vezes.
Caso confirmado, o negócio vai figurar entre os maiores da história da indústria da música no mundo. Diferentemente de uma venda tradicional de catálogo, Abel Tesfaye deverá manter o controle criativo de suas obras, além de seguir como acionista e proprietário da empresa.
De acordo com um representante do artista, a proposta sempre foi construir um modelo inovador, no qual o cantor dono de hits como “Blinding Lights” e “Save Your Tears” preservasse a totalidade de seus direitos editoriais e de gravações originais, estabelecendo um novo padrão de participação e autonomia artística.
Vale mencionar que o acordo abrange apenas o catálogo existente até 2025 e não inclui lançamentos futuros. Ótimo negócio para o cantor, hein?
The Weeknd pode vender seu catálogo musical em negócio bilionário
No mais, o canadense continua sua parceria com a XO/Republic/Universal Music Group, enquanto a administração editorial segue sob responsabilidade da Universal Music Publishing Group.
Por não se tratar de uma venda convencional, não foi possível calcular um múltiplo tradicional de royalties e ainda não está claro se o acordo com a Lyric Capital contempla apenas direitos musicais ou se inclui outras fontes de receita, como merchandising e turnês.
Representantes do artista e da empresa optaram por não comentar os valores oficialmente, mas, para efeito de comparação, poucos contratos atingiram cifras semelhantes. O Queen, por exemplo, vendeu seus direitos autorais à Sony por US$1,27 bilhão em 2024, enquanto o catálogo de Michael Jackson foi avaliado em US$1,25 bilhão em um acordo que envolveu a venda de 50% dos direitos no mesmo ano.
É muito dinheiro, né?
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