A cantora e compositora Fellini apresentou seu EP de estreia, Dance no meu quarto, que nasce do recolhimento e ganha corpo no movimento. Representada pela Bloop Cultural, de André Maia, e com distribuição da STRM, a obra já está disponível em todas as plataformas digitais.
O compacto reúne os singles “Perco o Ar“ e “Não Dá“, que antecederam o lançamento e desenharam o contorno do disco: um encontro entre o pop alternativo e o pulso das batidas eletrônicas guiado por um olhar que se dobra para dentro.
Concebido entre 2021 e 2022 e finalizado em setembro de 2025, Dance no meu quarto surgiu do desejo de Fellini de compor e produzir sob a própria lente, gesto de deslocamento em relação às experiências coletivas do passado, como a banda Corcel.
Kia Sajo
Kia Sajo inaugurou o ciclo de lançamentos de seu álbum de estreia, Cabeça Feita, com a chegada do single “Sal na Pele”, que traduz em música a intensidade de um amor tropical e cheio de significado.
Nascida como quem emerge da maré, a canção é um mergulho direto nas sensações do corpo: o banho de mar, o vento que arrepia, o calor que desperta o desejo. Entre frescor e intensidade, a canção costura imagens poéticas a uma melodia sedutora, onde afeto e carnalidade caminham em equilíbrio.
Kia Sajo, que mora em Florianópolis, a Ilha da Magia, investiu em uma faixa que seduz, envolve e pede replay para ser ouvida com os sentidos abertos e a alma disponível. Em nota para a imprensa, ela afirma:
“Quis traduzir a força da paixão que transborda para além do corpo, como uma onda que chega e envolve por completo.”
Melifona
O cantor, compositor, multi-instrumentista e produtor paulistano Melifona disponibilizou nos serviços de streaming o disco Radiação do Corpo Negro, lançado pelo selo Sound Dept. Em 12 faixas, o artista transita entre a MPB contemporânea, o R&B alternativo, o neo-soul e a música brasileira experimental, condensando estilos em estado de ebulição.
O título, aliás, evoca um fenômeno fundador da mecânica quântica: o corpo que absorve toda a radiação, aquece, muda de cor e, enfim, emite luz. Para Melifona, é metáfora do fazer artístico absorver o mundo, atravessá-lo por dentro e devolver brilho próprio, como ele conta:
“É um disco quente, que propõe futuros. Tem temperatura, termodinâmica e intensidade. Tristezas profundas que precisam ser sentidas e felicidades que importam. É um disco de vida.”
O álbum reúne participações de YMA, Barbarelli e Vinícius Damião em gravações que aconteceram na Casa Líquida e no Trampolim Estúdio com contribuições de Heidi Horita (bateria e percussão), Ariane Rodrigues (flauta) e Aline Falcão (sanfona), além dos vocais de apoio de Matheus Mafra e dos já citados Vinícius Damião e Barbarelli junto com o próprio Melifona.
