
Veja o resumo da notícia!
- Diogo Defante e Gabriel o Pensador conversam sobre a evolução musical e a importância de expandir as referências para além do Rock.
- A crítica de um fã impulsionou Defante a aprimorar sua técnica na bateria com aulas e dedicação aos rudimentos.
- Defante percebeu que a evolução musical vai além da velocidade, abrangendo a forma de escutar e apreciar diferentes sons.
- O músico expandiu seus horizontes musicais, explorando artistas e estilos que antes não considerava, como Djavan e Mutantes.
- Defante reconhece a influência do funk e do samba em sua música, mesmo sem perceber, devido ao ambiente musical do Rio.
No primeiro episódio do Frente a Frente, o novo quadro do TMDQA! no YouTube, Diogo Defante bateu um papo sincero com Gabriel o Pensador sobre evolução musical, técnica e o impacto de expandir referências além do Rock.
Durante a conversa, o humorista e músico relembrou uma história que marcou sua trajetória como baterista, e que acabou mudando seu jeito de ouvir e tocar música.
Defante contou que tudo começou após um comentário de um fã em um show de sua antiga banda. “O teu batera é bom, mas ele é meio devagar, né?”, recordou. A crítica ficou na cabeça e o impulsionou a buscar aperfeiçoamento.
Eu falei: ‘Devagar o caralho’. Fui fazer aula com Jorge Casagrande, que é um professor absurdo daqui do Rio. Ele me ensinou rudimento, paradinha… […] toda uma tecnicazinha do dedinho safado aqui pra ficar mais rapidinho (risos).
Na época, a prioridade era ser o mais veloz possível. “Eu queria ser o mais rápido da zona inteira”, brincou. Com o tempo, porém, o baterista percebeu que a evolução não estava só na técnica, mas na forma de escutar música.
Aí depois eu comecei a abrir mais a mente pra ouvir outros sons, e hoje em dia eu me considero mais plural em ouvir coisas do que antigamente, porque a gente tem essa coisa de quero ser roqueiro, quero ser batera. Que aí só ouve Rock, só quer ouvir Rock, Rock. E aí, tipo assim, agora eu tô ouvindo direto Djavan.
O músico contou que, recentemente, passou a explorar artistas e estilos que nunca havia dado atenção quando era mais novo. “Aí eu falo: ‘Caralho, a música é muito ampla’”, afirmou. Ele também citou sua redescoberta de sons clássicos brasileiros: “Tem umas coisas da época dos Mutantes, umas coisas criativas pra caramba…”.
Diogo Defante destacou ainda que muitas influências aparecem mesmo sem que ele perceba, graças ao ambiente musical em que cresceu.
Tem funk, que tá tocando em tudo que é esquina. Samba, que toca pra caralho no Rio o tempo inteiro. Eu sei vários pagodes… e eu não sei cantar, tá ligado?
Confira o trecho abaixo, bem como o vídeo completo do Frente a Frente!
Diogo Defante fala sobre “abrir a mente de roqueiro” para tocar melhor
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