Poppy anuncia novo disco e divulga clipe de single
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Veja o resumo da notícia!

  • Poppy lança o álbum 'Empty Hands' em 2026, precedido pelos singles 'Bruised Sky' e 'Unravel', que apontam para uma fase mais vocal e experimental.
  • A artista explora novas sonoridades com Jordan Fish, buscando uma abordagem intuitiva na composição e visuais densos que complementam as letras.
  • Poppy foca no trabalho e no respeito de seus pares, planejando turnês e inspirando-se em bandas como Botch e Thom Yorke para o novo álbum.

Pouco depois de anunciar Empty Hands, seu sétimo álbum de estúdio que chega em 23 de janeiro de 2026, Poppy segue mostrando por que se tornou uma das artistas mais intrigantes da cena alternativa.

O novo single “Bruised Sky” dá sequência à já elogiada “Unravel”, ambas apontando para uma fase mais vocal, mais pesada e carregada de experimentações, como revelou em entrevista exclusiva ao TMDQA!.

O disco abre mais um capítulo na carreira multifacetada da artista, que nos últimos anos foi de performance art a quadrinhos sci-fi, passando por colaborações explosivas com nomes como Amy Lee, Courtney LaPlante e Knocked Loose – parceria que lhe rendeu uma indicação ao Grammy por “Suffocate”, na categoria de Melhor Performance de Metal.

Agora, com Empty Hands, Poppy entra numa fase de expansão sonora, mas também de clareza criativa. “Sinto que este é um disco mais vocal. Exploro partes da minha voz que ainda não tinha explorado em uma música”, contou ao explicar por que “Unravel” abriu a nova era.

Experimentação e parceria com Jordan Fish

Assim como nos últimos lançamentos, Jordan Fish (ex-Bring Me The Horizon) segue como parceiro fundamental na construção do álbum. A química entre os dois, segundo ela, continua se fortalecendo: “Temos um ótimo tempo trabalhando juntos, e parece que ainda temos muito espaço para crescer”.

Quando questionada sobre as definições desse novo trabalho, Poppy evitou usar termos fechados para defini-lo, mas declarou:

Quando termino um projeto, eu me afasto e vejo o que ele é como um quadro. Mas enquanto estou fazendo, só sei que está completo quando ele me diz que está completo.

Essa abordagem intuitiva atravessa tanto o som quanto a estética da nova fase. Os visuais de “Unravel” e “Bruised Sky” constroem atmosferas opostas, mas igualmente densas.

Há muito reconhecimento dos elementos, das estações, do ir e vir, do empurrar e puxar, da entrega e da euforia. Os vídeos complementam o impacto lírico.

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Disco novo de Poppy, Grammy e mais

Apesar de um 2025 marcado por grandes conquistas – turnês internacionais, indicação ao Grammy e colaborações que viralizaram – Poppy garante que o deslumbramento não altera seu processo criativo.

Sou muito focada e sempre seguindo adiante. O mais significativo para mim é o respeito das pessoas que eu respeito. Faço isso pelo trabalho e pelo prazer de fazê-lo.

Sem revelar demais, ela compartilha algumas pistas sobre músicas de Empty Hands.

É difícil escolher só uma favorita. A última faixa é a mais divertida de cantar. A primeira foi uma das mais empolgantes de escrever. E tem uma que sai junto com o álbum que talvez seja minha preferida porque acho bem cativante.

E, diferente de Negative Spaces, desta vez Poppy compôs já imaginando os palcos: “Com este álbum, sim, penso em como vai soar ao vivo. É algo que sempre surge quando trabalho com Jordan: o que quero ver a plateia fazer quando eu tocar essa música?”.

Memórias do Brasil e discos

Após passar pelo Brasil com o Linkin Park e ainda fazer um show solo em São Paulo, Poppy guarda lembranças intensas da turnê. “Os shows são sempre muito divertidos”, disse. “Meu show solo foi muito energético, muito quente – e a plateia brasileira realmente vai com tudo”.

Ela confirma também mais novidades a caminho:

Há outro anúncio de turnê que será revelado no dia 1º de dezembro. O ano que vem será cheio de turnês, e estou animada para ver para onde isso vai nos levar.

Quando perguntada sobre o que tem ouvido no momento, Poppy cita duas escolhas marcantes. “Tenho ouvido muito American Nervoso, do Botch – não é novo, mas é um ao qual sempre volto”. E completa com outro nome de peso: “Tomorrow’s Modern Boxes, do Thom Yorke”.

Com Empty Hands, Poppy dá início a uma etapa artística expansiva, pesada e visceral, sem abrir mão da curiosidade que a tornou uma figura única dentro da música contemporânea.

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