O cantor e compositor mineiro Bemti anunciou seu terceiro álbum, Adeus Atlântico, com lançamento previsto para janeiro, e divulgou nos serviços de streaming o single “Lua em Libra” com a participação especial de Marissol Mwaba, artista brasileira de origem congolesa radicada em Paris.
Marissol, que lançou recentemente o disco Convecta inspirado em temas do cosmos, falou sobre sua parceria com Bemti em nota para a imprensa:
“Conheci o Bemti através do Zé Manoel e quando ele me convidou pra participar da ‘Lua em Libra’ me apaixonei pela melodia e harmonia. Mas por causa do meu histórico científico, demorei um pouco a me identificar com a letra, tomo muito cuidado pras pessoas não confundirem astronomia com astrologia… Quando o Bemti me disse que a música tem um viés quase irônico, de falar sobre a necessidade de responsabilização das pessoas pelos próprios comportamentos (e não do signo como determinante de qualquer coisa), me apaixonei ainda mais pela música! Me impressionou a relação do Bemti com a viola caipira: quando eu descobri que várias coisas na música que parecem guitarra são na verdade a viola, fiquei muito empolgada! Superamos várias barreiras de distância, ele gravou no Brasil e eu em Paris, mas parece que estamos cantando olho no olho. Foi muito bonito!”
Já o dono da faixa comentou a proposta do trabalho:
“Essa letra reflete algo recorrente em ‘Adeus Atlântico’: começa leve e, de repente, mergulha em um devaneio existencial. Brinco com a ideia de culpar os signos por comportamentos emocionais imprevisíveis, mesmo sem acreditar em astrologia. É uma música pra quem é ‘imprevisível’, mesmo sem nada em Libra no mapa.”
Ouça “Lua em Libra” ao final da matéria!
Bemti lançará seu novo álbum após parceria com Marissol Mwaba
Em Adeus Atlântico, como Marissol destacou, o cantor combina a viola caipira com o Indie Pop, sintetizadores e beats eletrônicos, aprofundando sua mistura de estilos. O disco que sucede Logo Ali, de 2021, ainda vai reunir colaborações nacionais e internacionais, consolidando Bemti como um dos nomes mais inventivos da cena alternativa brasileira.
Todas as músicas presentes no projeto, aliás, formam o que artista descreve como “uma jornada transoceânica sobre amor, pertencimento e vontade de viver tudo ao mesmo tempo”. As faixas foram escritas e gravadas entre Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia, tendo sessões também em Portugal e na Inglaterra.
A escala está global!
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