Steve Harris escolhe discos que ele gosta mas são odiados por fãs
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Em entrevista à Metal Hammer, o baixista Steve Harris revelou quais são os dois discos do Iron Maiden que são odiados pelos fãs da banda britânica, mas que têm o seu carinho.

Na conversa, Harris defendeu os álbuns de estúdio The X Factor, de 1995, e Virtual XI, de 1998, que boa parte de seu público e até jornalistas costumam definir como os mais fracos da obra do Maiden (via Loudersound):

“Eu disse isso na época e ainda acredito — esses dois [‘X Factor’ e ‘Virtual XI’] são álbuns realmente fortes e poderosos, e as pessoas vão apreciá-los mais tarde. E as pessoas estão voltando, descobrindo-os e percebendo que são bons. O ‘X Factor’ em particular é muito bom, mas é um álbum sombrio. Provavelmente porque eu estava em um momento meio sombrio com a saída do Bruce e eu passando por um divórcio na época, com tudo isso acontecendo. Mas o resultado foi um álbum poderoso. Você pega coisas negativas e as transforma em positivas, e essas emoções vêm à tona, e é isso que se pode fazer com a música. A música é uma coisa tão poderosa.”

Tanto X Factor quanto Virtual XI foram mal recebidos comercialmente. O primeiro estreou na oitava posição nas paradas de álbuns do Reino Unido, e o segundo só chegou à 16ª posição do ranking, números baixos em comparação com o restante da carreira do grupo.

Vale lembrar que ambos são os únicos lançamentos com a participação do vocalista Blaze Bayley, que, de forma controversa, substituiu Bruce Dickinson após a saída do icônico cantor em 1993.

Dickinson retornou à banda seis anos depois, em 1999, obrigando Bayley a investir em sua carreira solo. Para saber se concorda com a opinião de Harris ou não, ouça X Factor e Virtual XI ao final da matéria!

A melhor música do Iron Maiden segundo Steve Harris

Responsável por boa parte das músicas do Iron Maiden, o baixista Steve Harris também foi perguntado em uma recente entrevista sobre qual seria a melhor de todas as faixas já lançadas pelo lendário grupo.

Compositor de canções como o épico de 13 minutos “Rime of the Ancient Mariner”, presente no álbum Powerslave (1984) e inspirado no poema de Samuel Taylor Coleridge, ou “Hallowed Be Thy Name”, do icônico disco The Number of the Beast (1982), Harris preferiu destacar o processo coletivo da banda ao fazer sua escolha, como você pode saber mais aqui.

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