A nova versão de Superman, dirigida por James Gunn e com David Corenswet no papel principal, está sendo descrita por críticos e fãs como… punk. Mas isso não tem a ver com o visual ou com alguma reinterpretação literal do herói, que fique claro.
A ideia de que o Superman agora é “punk” diz mais sobre postura, trilha sonora e uma rebeldia emocional que atravessa o filme inteiro, especialmente em contraste com o cinismo de outros heróis contemporâneos.
Gunn vem reforçando esse conceito desde o início da divulgação, inclusive ao criar playlists no Spotify para cada personagem principal. Nelas, o Superman escuta pop punk, Lois Lane (Rachel Brosnahan) mergulha no punk clássico e até Lex Luthor (Nicholas Hoult) tem sua própria trilha. O filme ainda encerra com Iggy Pop nos créditos finais, uma escolha nada aleatória para quem entende de linguagem e atitude.
A seguir, listamos os 5 motivos pelos quais essa nova fase do Homem de Aço está sendo vista como um manifesto punk contemporâneo. Bora!
5 motivos pelos quais o novo Superman está sendo chamado de Punk
1. A moral como expressão Punk
Para Gunn, a revolução mora na gentileza. Em entrevistas, o diretor defende que, num mundo tomado por cinismo e ironia, um personagem como o Superman – que age com empatia, acredita no bem e se recusa a desistir das pessoas – é, sim, uma figura radical. A Time apontou isso com precisão ao dizer que “compaixão pode ser punk rock”. Em vez de seguir o caminho sombrio de outros heróis, o Superman de Gunn se recusa a perder sua humanidade, se posicionando de forma clara em meio a conflitos e guerras e nunca abrindo mão de seus valores. Isso, por si só, já soa como um ato de resistência.
2. Lois Lane e suas origens
A repórter Lois Lane, vivida por Rachel Brosnahan, ganha destaque não só na trama, mas também em sua trilha sonora pessoal. Em sua playlist oficial no Spotify, aparecem nomes como PUP, Sleater-Kinney e Against Me!, artistas que representam uma postura de enfrentamento. Esse detalhe sonoro funciona como um reflexo da personagem: inteligente, combativa e com zero paciência para jogos de poder.
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3. Clark Kent ouve Pop Punk
A playlist de Clark Kent inclui faixas de Jimmy Eat World, Motion City Soundtrack, The All-American Rejects e outros nomes clássicos do pop punk dos anos 2000. A escolha pode soar curiosa à primeira vista, mas faz todo sentido: essas músicas lidam com angústias existenciais, autoestima, frustrações e esperança, sentimentos que se alinham perfeitamente à versão mais humana e vulnerável que Gunn propõe para o personagem.
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4. Iggy Pop encerra o filme
Nada mais simbólico do que encerrar o filme ao som de Iggy Pop, uma das figuras fundadoras do Punk Rock. A faixa escolhida é “Punkrocker”, da banda sueca Teddybears com participação de Iggy. A música toca nos créditos finais e serve como ponto de exclamação para a proposta do filme: uma reinvenção do herói clássico com novas referências culturais.
5. O Superman punk é canônico!
Além de Iggy Pop, outra música que toca nos créditos finais de Superman é o tema dos Mighty Crabjoys, uma banda fictícia que é citada pelo próprio Clark Kent como uma de suas preferidas durante o longa – e, inclusive, aparece em um pôster no quarto de infância do herói. A música foi feita para o filme pela banda Foxy Shazam, com participação de Lou Lou Safran.
Então, pode cravar: o Superman de David Corenswet realmente é Punk!
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