
Jim Root compartilhou algumas novidades sobre o processo do oitavo disco de estúdio do Slipknot – e elas devem agradar quem acompanha a banda desde o início.
O guitarrista participou recentemente do Turning Wrenches Podcast (via Lambgoat), e por lá revelou o que gostaria de ouvir no som do novo álbum e expressou sua vontade de lançar alguns singles antes do disco ser liberado na íntegra:
“Tenho uns seis arranjos finalizados que ninguém mais ouviu até agora. Eles estão quase prontos para serem enviados para Clown [M. Shawn Crahan] e Corey [Taylor] e depois filtrados para o resto da banda. Eu realmente gostaria de lançar algo antes de começarmos a trabalhar em um disco.
Porque acho que precisamos ter tempo para escrever e fazer a pré-produção, e isso vai levar algum tempo, então eu gostaria de lançar algo mais cedo para satisfazer… Não sei se isso mostraria uma direção ou não, depende do arranjo.
Mas dessas seis [ideias de músicas] que tenho agora, estou disposto a apresentá-las ao resto da galera e ver se alguma delas chama a atenção deles. Poderíamos facilmente — depois que voltarmos da Europa — ir ao estúdio do Clown e começar a trabalhar em uma, e lançar uma. Gostaria de fazer 1, 2, talvez até 3 [singles] enquanto isso. Contanto que isso me dê tempo para continuar compondo e ainda ter 25, além desses 3, nos quais poderíamos trabalhar antes.”
No início deste mês, Root já havia adiantado que o Slipknot não está trabalhando “com afinco” em novas músicas no momento. Porém, parece que a sonoridade que eles pretendem apresentar já tem alguns direcionamentos definidos.
O guitarrista sugeriu que espera “revisitar a energia bruta” dos discos anteriores na nova obra:
“Quero fazer um álbum cru, tipo, sabe, eu não quero me repetir, nós, como banda, nunca queremos nos repetir… Mas eu gostaria de revisitar a energia bruta de como aqueles dois primeiros discos foram gravados e até mesmo no disco ‘Volume 3’… Há algo realmente despojado e punk rock nele, e acho que sentimos falta disso em nossos últimos discos, e acho que é hora de voltar a isso de alguma forma.”
Os álbuns mencionados por Jim são o disco de estreia homônimo de 1999 e Iowa, de 2001, obras que marcaram o início da carreira da banda e ajudaram a consolidar seu som agressivo. Curtiu a ideia?
Expectativas para o novo disco do Slipknot
O músico ainda destacou a importância de ter alguns materiais sobrando, já que, durante as gravações, sempre podem rolar mudanças na escolha do repertório:
“Você sempre quer ter muito mais material do que vai precisar, porque pode estar trabalhando em algo que acha absolutamente incrível, mas depois que começa a gravar, meio que perde a pegada. E sempre tem aquela música estranha que você não acha ótima, e de repente ela se transforma naquela música que te faz pensar: ‘Nossa, de onde veio isso? Essa coisa é um estouro’.
‘Devil In I’ é uma dessas músicas. Eu a escrevi e achei que era muito repetitiva, detestei e ia virar só uma ideia pra ocupar espaço. E aí, de repente, é uma que a gente sempre coloca em shows ao vivo, e a gravadora quis fazer um single, e eu pensei: ‘Sério? É quase como se fosse os mesmos dois riffs o tempo todo.’
Literalmente, o tempo que levei para gravar aquela música é o mesmo que levei para compor o arranjo dela, então… as coisas te surpreendem. Então seria legal lançar algo como um single ou um EP.”
Quem também se manifestou sobre o aguardado próximo disco do Slipknot foi o fundador da banda Shawn “Clown” Crahan, que apontou que o material, o primeiro com Eloy Casagrande na bateria, será “um recomeço” para a banda.
Enquanto novas músicas e o novo disco do grupo não são lançados, a banda que conta com o brasileiro nas baquetas está se preparando para uma série de shows na Europa que começam em junho. Já podem voltar, né?
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