The Who demite Zak Starkey
Créditos: Reprodução / YouTube

Zak Starkey, baterista do The Who pelos últimos 29 anos, foi demitido da banda essa semana.

A notícia rodou o mundo dando conta de que o grupo de Roger Daltrey e Pete Townshend havia tomado a decisão “de forma coletiva”, mas está bem claro que Zak não teve muito poder de opinião.

Após a notícia, ele comentou ironicamente sobre sua saída e agora deu uma declaração oficial para a revista Rolling Stone.

No texto, ele cita problemas de saúde recentes que já teriam melhorado e também fala sobre a fatídica performance no Royal Albert Hall há algumas semanas.

Segundo as notícias lá de fora, a forma como ele tocou nesse show beneficente para jovens vítimas de câncer pode ter sido o estopim da sua saída.

Pronunciamento de Zak Starkey

“Estou muito orgulhoso dos meus quase trinta anos com o The Who. Calçar os sapatos do meu padrinho, o “tio Keith [Moon]”, foi a maior honra da minha vida, e continuo sendo o maior fã deles. Eles foram como uma família para mim. Em janeiro, sofri uma emergência médica séria com coágulos de sangue na panturrilha direita, a do bumbo. Isso agora está completamente curado e não afeta minha forma de tocar ou correr.

Depois de tocar essas músicas com a banda por tantas décadas, fiquei surpreso e entristecido que alguém tenha tido algum problema com minha performance naquela noite — mas o que se pode fazer? Pretendo tirar um tempo muito necessário com minha família e focar no lançamento de Domino Bones, do Mantra of the Cosmos com Noel Gallagher, em maio, além de terminar minha autobiografia, escrita inteiramente por mim. Vinte e nove anos em qualquer trabalho é uma bela jornada, e desejo o melhor para eles.”

Vídeos do show polêmico

Logo abaixo você pode ver alguns vídeos do show, incluindo da canção “The Song Is Over”, quando o vocalista Roger Daltrey diz que para cantar na afinação correta, precisa ouvir os instrumentos, mas que estaria só ouvindo “boom boom boom” da bateria.

É claro que essa reclamação poderia ser referente apenas ao seu monitor no ouvido e não à performance de Starkey em si.