Gojira é acusado de ritual satânico nas Olimpíadas
Reprodução/Twitter

O Vaticano se manifestou neste final de semana sobre a abertura das Olimpíadas, realizada no dia 26 de julho, mas não mencionou um dos pontos apontados como mais polêmicos por religiosos ao redor do mundo: a apresentação do Gojira, banda francesa de Metal.

Com cenas chocantes como a representação de Maria Antonieta decapitada, a banda preparou uma versão pesada de “Ah! Ça Ira” e foi acusada de ter realizado um ritual satânico durante a performance, como te explicamos aqui.

Após as críticas, a banda não se desculpou e o vocalista Joe Duplantier chegou a rir da suposição, destacando que todas as referências presentes na cena fazem parte do “charme francês” – e, aparentemente, o Vaticano também não se preocupou com as acusações e preferiu focar seu comunicado em outro ponto da performance.

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Vaticano se pronuncia sobre cerimônia de abertura das Olimpíadas

Assista à apresentação do Gojira nas Olimpíadas que foi acusada de promover ritual satânico

O segmento abordado pela instituição religiosa foi, na verdade, a performance protagonizada por drag queens que gerou revolta de grupos religiosos e pessoas mais conservadoras por conta de uma suposta semelhança entre a cena e a pintura A Última Ceia, de Leonardo da Vinci.

O cantor e ator Philippe Katerine, que foi alvo de ataques depois de aparecer caracterizado de Dionísio, deus grego do vinho e da festividade, deixou claro que a performance “não se tratava de representar ‘A Última Ceia’ de forma alguma”, o que foi reforçado por um porta-voz das Olimpíadas. Mesmo assim, o Vaticano resolveu se posicionar, assumindo uma postura defensiva com relação ao acontecido.

Indicando que a performance teria demonstrado uma falta de “respeito pelos outros”, o país disse em um comunicado à imprensa no último sábado (3):

“A Santa Sé ficou triste com certas cenas na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris e não pode deixar de se juntar às vozes levantadas nos últimos dias para deplorar a ofensa feita a muitos cristãos e fiéis de outras religiões.

Em um evento de prestígio onde o mundo inteiro se reúne para compartilhar valores comuns, não deve haver alusões ridicularizando as convicções religiosas de muitas pessoas. A liberdade de expressão, que claramente não é questionada aqui, é limitada pelo respeito aos outros.”

Você pode ver o polêmico trecho logo abaixo.

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