Junior
Crédito: Breno Galtier

Junior parece um nome comum, quase um sufixo de um batismo herdado. Mas nada na vida de Junior foi comum, a começar pelo fato de que ele lançou seu primeiro álbum aos sete anos. 

Ele, de verdade, não podia ir até a esquina comprar discos. A fama foi instantânea a partir de 1991, numa época em que só era possível adquirir novas músicas nas lojas físicas, Junior só conseguia renovar a coleção quando viajava ao exterior, como contou em entrevista ao TMDQA!:

Estou falando da minha fase de moleque, assim, das descobertas. Eu não podia ir em loja de disco no Brasil. Então eu só ia em loja pra comprar e na época só comprava disco indo em loja. Quando eu viajava pra fora, aí eu passava uma tarde inteira comprando tudo quanto era disco. Eu nunca ia [nas lojas] e aí rolava isso, eu ouvia muita coisa gringa.

O resultado é uma bagagem altamente influenciada pela música americana, mas não só. Em entrevista exclusiva ao site, o cantor, compositor, multi-instrumentista e produtor musical revelou aqueles álbuns que mudaram sua vida e ajudaram a definir seu gosto até hoje.

Confira abaixo!

Junior revela os 5 álbuns que mudaram sua vida

Michael Jackson – Dangerous

Dangerous, lançado em 1991, representa um marco na carreira de Michael Jackson por combinar de forma inovadora elementos do pop, rock e R&B, refletindo a evolução musical do artista e consolidando sua posição como um ícone global da música.

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Com sucessos como “Black or White”, “Remember the Time” e “Heal the World”, Dangerous não apenas reafirmou o talento artístico de Michael Jackson, mas também trouxe mensagens sociais e políticas relevantes.

Junior relembra:

Foi o meu primeiro disco, que me apresentou Michael Jackson, eu um molequinho, com 5, 6 anos de idade. Eu comia esse disco, e aí depois ele me levou pro ‘Bad’, pro ‘Thriller’, pro ‘Off the Wall’, e aí pro Jackson 5. Então assim, ele foi a porta de entrada pro universo Michael Jackson. Então acho que esse é um ponto de destaque.

Lenny Kravitz – Let Love Rule

Let Love Rule marcou a estreia de Lenny Kravitz e destacou sua habilidade em mesclar rock, funk, soul e reggae, estabelecendo-o como um dos artistas mais versáteis e inovadores do final dos anos 80.

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Junior teve apenas elogios para esse trabalho seminal:

Tem um disco do Lenny Kravitz, que é o primeiro da carreira dele, que chama ‘Let Love Rule’. É maravilhoso. É maravilhoso! Eu amo. 

Queen – Greatest Hits II

Greatest Hits II, do Queen, é uma coletânea essencial que celebra a fase posterior da banda, incluindo clássicos como “Under Pressure”, “Radio Ga Ga” e “I Want to Break Free”, mostrando a contínua relevância do grupo na década de 80.

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Tem uma coletânea do Queen, aquele Greatest Hits II [risos]. Foi o disco que me apresentou Queen, eu me apaixonei. 

Cássia Eller – 10 de Dezembro

10 de Dezembro, de Cássia Eller, é um testemunho comovente de seu talento e carisma, reunindo gravações ao vivo que capturam a intensidade e a paixão de suas performances.

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É um disco da Cássia Eller que eu ouvia muito, numa fase adolescente, que é um disco póstumo dela. Eu amo esse disco, ele também marcou bastante. 

Lenine – Na Pressão

Na Pressão representa um ponto alto na carreira de Lenine, combinando elementos de música popular brasileira com influências de rock, eletrônica e world music, criando um som único e contemporâneo.

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Junior resume:

Esse disco me marcou muito!

Certamente, também deixou sua marca na música brasileira como um todo!

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