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Emicida encerra ciclo do aclamado “AmarElo” com primeira inédita em dois anos; ouça

O rapper paulista Emicida disponibilizou nas plataformas digitais a música “Acabou, mas tem…”, que chegou acompanhada de um belo clipe em animação que reforça o contraste entre a suavidade da batida e a forte carga da letra.

O vídeo dirigido por Pedro Conti e Diego Maia mostra o artista como um ser pequenino de madeira que desbrava o mundo navegando em seu barquinho. Ao comentar o lançamento, Emicida analisou seu processo criativo e apontou para os novos rumos de sua carreira:

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O ápice dos gêneros passa. É efêmero. Mas os artistas que têm substância se mantêm. Eu acho que encontrei a linguagem da minha música, tenho me sentido instigado por esse exercício de criação. A minha música é ancorada na palavra e estudar um instrumento tem servido pra me libertar de umas amarras bobas que eu mesmo criei, fugindo de uns estereótipos e caindo em outros. Essa coisa de neo samba é uma responsa, por isso fui estudar sério. Quero criar algo musical que dê orgulho aos meus ídolos. É como um grito ante à essa avalanche de tragédias diretas e indiretas, eu só tô tentando ficar bem, sobreviver, sabe?

Confira o clipe de “Acabou, mas tem…” ao final da matéria!

Emicida não lançava música nova há dois anos

Antes da chegada de “Acabou, mas tem…”, Emicida ficou sem lançar uma canção inédita por dois anos. As últimas haviam sido “É Tudo pra Ontem” (2019) e “São Pixinguinha” (2021).

Vale lembrar que, quando lançou AmarElo (2019), o rapper usou o termo “neo samba” para definir a sonoridade presente no trabalho, propondo a criação de um conceito musical novo, poeticamente impressionante e liricamente comovente.

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Emicida – “Acabou, mas tem…”

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Gabriel von Borell