Corey Taylor revela por que tem dificuldades para ouvir o disco mais bem-sucedido do Slipknot
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Corey Taylor não tem boas lembranças de alguns momentos da gravação do álbum de 2004 do Slipknot, o aclamado Vol. 3: (The Subliminal Verses).

O vocalista da lendária banda de Metal refletiu recentemente sobre a participação do renomado produtor Rick Rubin durante as sessões do terceiro álbum de estúdio do grupo e apontou que muito de seu desgosto pelo disco em questão têm a ver com Rick.

Isso porque, apesar de Rubin ser um nome de destaque na indústria da música e ter participado de forma inovadora de trabalhos de artistas como Slayer, Johnny Cash, Red Hot Chili Peppers e muitos outros, alguns astros como Josh Klinghoffer e Geezer Butler (Black Sabbath) já questionaram os méritos do produtor depois de terem trabalhado com ele.

O líder do Slipknot também faz parte deste time, de acordo com uma nova sessão de perguntas e respostas de fãs organizada pela Revolver (via Ultimate Guitar).

Corey Taylor, Rick Rubin e a gravação de Vol. 3

Ao falar sobre o processo de gravação de Vol. 3: (The Subliminal Verses), que é considerado um dos discos mais bem-sucedidos do Slipknot com hits como “Before I Forget” e “Duality”, Corey Taylor confessou:

Ah, Deus, esse foi um momento crucial na minha vida. Eu estava em uma situação tão ruim [que] não tenho muita memória da primeira metade de fazer aquele álbum, porque eu estava tão fodido o tempo todo.

O que chama a atenção é que havia uma grande sensação de apreensão antes mesmo de o álbum ser lançado. Não tínhamos certeza se alguém iria gostar, sabe? Foi só quando as pessoas entenderam a [faixa] ‘Duality’ que tudo mudou.

O músico ainda acrescentou que não sabia se tanto o público quanto eles estavam preparados para um disco como aquele e apontou que o processo de gravação não o agradou muito, causando efeito até hoje:

Não tínhamos certeza se as pessoas estariam prontas para um álbum como esse; não tínhamos certeza se estávamos prontos para um álbum como esse. E a gravação dele deixou um gosto tão ruim na minha boca que até hoje tenho dificuldade em ouvi-lo.

Taylor complementou sua fala, explicando que sua relação com o terceiro disco da banda foi afetada pelo envolvimento do produtor Rick Rubin no processo. Ele ainda exaltou o engenheiro de mixagem Greg Fieldman, apontando que ele foi o verdadeiro produtor do álbum:

Obviamente, muito disso decorre de como me sinto em relação ao [produtor] Rick Rubin; para mim, Greg Fidelman produziu aquele álbum, porque Rubin não estava lá. Ele simplesmente não estava. E quando ele estava, era como se ele não quisesse ser incomodado.

Nós estávamos definitivamente em uma situação estranha porque de repente não éramos apenas esses caras de Iowa – éramos o Slipknot, e muita gente estava começando a se agarrar, tentando colocar seus ganchos de sanguessuga em nós, e foi uma época difícil.

Felizmente, o resultado desse período turbulento foi um dos discos mais icônicos do Rock e Metal dos anos 2000. Você pode relembrá-lo ao final da matéria!

Corey Taylor e a importância de Paul Gray no Slipknot

Em outro momento das perguntas, o vocalista lembrou de Paul Gray, o saudoso baixista e um dos fundadores do Slipknot, que faleceu em 2010. Para Corey, as sessões de composição ao lado de Paul foram marcantes:

Eu me lembro de ter sessões de composição com Paul [Gray] em seu quarto, e ele estava lutando com seus vícios e outras coisas, e lá estava eu tentando ficar sóbrio… Mas então, quando olho para todas as músicas incríveis que estavam nele, é uma loucura.

E agora, estamos abrindo [shows] com ‘Prelude 3.0’ levando para ‘Blister Exists’, que é uma combinação incrível. Isso me faz olhar para aquele álbum com novos olhos e pensar, ‘Talvez tenhamos feito algo aqui!’ Porque na época eu não estava completamente convencido.

Em tempo, o vocalista está se preparando para lançar seu segundo disco solo, CMF2, em 15 de Setembro. Em recente entrevista ao TMDQA!, Corey Taylor falou sobre a empolgante fase de sua carreira e revelou planos para o futuro do Slipknot. Leia aqui.

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