Foto via Shutterstock | Stephanie Hahne/TMDQA!
Trent Reznor, compositor e fundador do Nine Inch Nails, revelou recentemente como foi seu primeiro contato com um trabalho de Dua Lipa.
Ao participar do podcast do renomado produtor Rick Rubin, Tetragrammaton, o músico falou em uma conversa de duas horas sobre temas que foram desde a artista pop até composições e trilhas sonoras.
Reznor explicou para Rubin que tentou manter seus filhos afastados da música pop, mas confessou que acabou se surpreendendo ao dar uma chance ao gênero (via CoS):
Por um tempo, eu os mantive meio que hermeticamente fechados da música pop. Porque eu acho que é uma merda em geral – eu pensava isso. Eu ouvi minha filha, de seis anos, cantando Dua Lipa outro dia. Ela está tão envolvida nisso e é tão legal. Tipo, essa é a música dela, sabe, isso é coisa dela…
Realmente me lembrou a arte de escrever uma música bem trabalhada — chorei ouvindo uma música da Dua Lipa. Porque era apenas uma música muito bem feita, sabe? Era inteligente. Era boa.
Compartilhando mais detalhes sobre sua impressão e refletindo sobre seu processo de criação, Trent admitiu:
É uma coisa difícil de fazer. Eu não sei como fazer isso. Quando estou tentando pensar no que dizer, estou dizendo isso do meu eu puro. E isso exige que eu pense sobre quem eu sou e onde estou posicionado agora e tudo isso junto torna-se algo que parece que os riscos são maiores.
Em 2021, vale lembrar, Reznor se uniu ao seu companheiro de Nine Inch Nails, Atticus Ross, para produzir o disco da artista pop Halsey, If I Can’t Have Love, I Want Power.
Você pode ouvir a conversa completa entre Trent Reznor e Rick Rubin no player ao final da matéria.
No papo com Rick Rubin, Trent Reznor também se abriu sobre seu próprio processo de composição, sugerindo que o mais difícil é “ter algo a dizer, algo a dizer com verdade, que tenha razão de existir e não seja apenas uma coisa.”
O artista observou que essa dificuldade fez com que ele se dedicasse à trilha sonora para filmes, que lhe permite fazer arranjos musicais sem ter que avaliar seus próprios pensamentos sobre como ele se sente sobre uma determinada coisa:
O que acontece é que eu realmente gosto de trabalhar estranhamente a serviço de algo. É como decifrar um código. É bom decifrar o código, seja ele qual for.
Ao ser questionado sobre o Nine Inch Nails, Reznor disse que atualmente não tem interesse em “fazer turnês sem fim”. Ele apontou que não quer ficar longe dos filhos e perder a vida deles para fazer algo que, apesar de amar, já fez muito. Uma pena, mas a gente entende!