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Roger Waters parece estar incansável no que diz respeito às polêmicas. Agora, em meio a toda uma crise com sua turnê mais recente, o músico insultou a escritora Polly Samson, esposa de David Gilmour, vocalista e guitarrista do Pink Floyd, com ofensas machistas.
A fala aconteceu depois do artista ter se desentendido com Polly há cerca de quatro meses, quando ela fez uma postagem declarando que ele era antissemita e estaria alinhado com as ideias do presidente russo Vladimir Putin. Além disso, o acusou de mentir, roubar, odiar mulheres, estar “doente de inveja” e até sonegar impostos.
Como te falamos aqui, é possível que as ofensas da escritora contra Waters tenham sido provocadas após uma entrevista do ex-baixista do Pink Floyd em que ele rebateu as frequentes acusações de antissemitismo e reforçou sua posição de boicote Israel, o que voltou a ser polêmica recentemente.
Na época, Waters se defendeu das acusações feitas por Samson apontando que os comentários foram “ásperos e extremamente imprecisos”, enquanto David Gilmour reforçou as alegações da esposa dizendo que “cada palavra [que foi dita] é comprovadamente verdadeira”.
Na última quarta-feira (7), Roger Waters fez show na O2 Arena de Londres e relembrou os comentários feitos por Polly Samson enquanto disse ao público que ama todo mundo, independente de etnia ou religião. Em seguida, o músico compartilhou uma fala infeliz sobre a escritora:
Tudo que tenho a dizer sobre Polly Samson é: imagine acordar ao lado disso toda manhã.
Mais recentemente, Polly compartilhou o vídeo com o comentário de Waters em sua conta do Twitter e foi amparada pelo marido com uma demonstração pública de amor.
David Gilmour usou seu perfil na rede social para publicar uma foto de sua esposa, que aparentemente está deitada, e escreveu:
É tão adorável acordar com isso de manhã, como sempre!
Que bola fora, hein, Roger…
No último final de semana, Roger Waters se tornou alvo de um pedido judicial no Brasil para que seus shows marcados para o país em 2023 sejam cancelados.
A solicitação foi feita pelo advogado Ary Bergher, vice-presidente da Confederação Israelita do Brasil (CONIB) e presidente do Instituto Memorial do Holocausto, diretamente ao Ministro da Justiça, Flávio Dino.
Bergher pede para que o ex-Pink Floyd não tenha sua entrada no país permitida e justifica dizendo que o músico “há mais de décadas pratica condutas e faz declarações nitidamente antissemitas”. Te contamos mais detalhes e as repercussões aqui.