Margareth Menezes se pronuncia após denúncias da revista Veja

A assessoria de Margareth Menezes, futura Ministra da Cultura, respondeu nesta sexta (16) às acusações feitas pela Veja em matéria publicada ontem (15).

Margareth Menezes no festival AFROPUNK Bahia
Foto por Lara Teixeira / TMDQA!

A assessoria de Margareth Menezes, futura Ministra da Cultura, respondeu nesta sexta-feira (16) às acusações feitas pela Veja em matéria publicada ontem (15) sobre suposta dívida milionária que a cantora teria contraído com a União.

A revista apontou que a Associação Fábrica Cultural, organização não-governamental liderada por Margareth, foi condenada pelo Tribunal de Contas da União em Dezembro de 2020 a devolver R$338 mil aos cofres públicos, referentes a supostas irregularidades em um convênio assinado em 2010.

A assinatura foi feita durante o segundo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e concretizou a parceria entre a ONG da cantora e o Ministério da Cultura para a realização de um seminário sobre “culturas identitárias” e orçado em R$1 milhão.

Segundo a reportagem da revista, o contrato previa que o ministério desembolsaria R$757 mil para viabilizar o projeto e ONG arcaria com o restante do valor. No entanto, uma inspeção da prestação de contas do convênio teria identificado algumas irregularidades.

Entre as discrepâncias observadas estariam a cotação fictícia de preços, a contratação de serviços sem detalhamento, pagamentos por serviços não realizados, pagamentos a pessoas com vínculo na administração pública e superfaturamento de compras.

Na nota direcionada à imprensa, a artista negou que tenha acumulado o débito resultado das possíveis pendências com a Receita Federal, a Previdência Social e o Ministério da Cultura.

Em sua defesa, a assessoria de Margareth afirmou que “jamais sofreu qualquer condenação do TCU” e que “a artista não é parte no processo, não foi indicada como responsável pelo TCU e não há qualquer condenação contra a sua pessoa”.

Confira a nota da assessoria ao final da matéria!

Assessoria de Margareth Menezes rebate a Veja

O comunicado informa também que a artista possui cotas em empresas que, “como qualquer outra pequena empresa no Brasil, passou e passa por momentos de dificuldades”. De acordo com o texto, a dívida tributária teria se acentuado na pandemia e os pagamentos vem sendo regularizados aos poucos com a “retomada gradativa das atividades”.

Além disso, os débitos indicados estariam sob negociação com a Advocacia-Geral da União. A nota diz ainda que a defesa da Fábrica Cultural deve entrar com recurso no TCU para comprovar a regularidade da prestação de contas e reivindicar a revisão do julgamento.

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