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Ruptura, série da Apple TV+ (Foto: Divulgação)

O ano de 2022 voou e já estamos chegando ao final de mais uma safra de grandes temporadas de séries! Alguns lançamentos ficaram marcados na memória do público e preparamos uma lista especial para lembrar quais foram as produções que mais chamaram a atenção.

Já prepare a sua watchlist porque a qualidade é garantida!

10 – Heartstopper, Netflix

Quem disse que para uma série ser boa ela precisa de tramas hiper complexas e plot twists bombásticos a cada meia hora ou cenários monumentais com milhões de orçamento? Heartstopper é a adaptação do quadrinho homônimo e tem como maior virtude a simplicidade. 

A história é o maior clichê romântico possível, mas é gostoso demais assistir a uma comédia romântica bem feita, não é mesmo? A trama acompanha Charlie, um adolescente tímido e educado que luta para curar as feridas do bullying que sofreu quando os colegas descobriram que ele é gay. Na escola, ele conta muito com as amizades para superar os desafios de descobrir e aceitar a própria sexualidade em um mundo tão heteronormativo.

 

9 – Wandinha (Wednesday), Netflix

Enfim, voltamos a ver produtos inéditos sobre A Família Addams! Boa parte do público pode se apegar à série por motivos emocionais, como a nostalgia de ter crescido com histórias de da família, mas a nova série da Netflix mostra mais do que isso. Wandinha é uma protagonista sagaz, inteligente, sarcástica, tudo na medida certa para virar um dos novos ícones da cultura pop.

Tim Burton, em sua primeira série de TV, parece reencontrar a sintonia com as fantasias de terror que tanto marcaram sua carreira. Mesmo com algumas considerações quanto à qualidade do roteiro, a produção consegue ser divertida mesmo assim. 

 

8 – Inventando Anna (Inventing Anna), Netflix

Parece que faz uma década que assistimos a Inventando Anna, mas não! No começo de 2022, Shonda Rhimes contou a história de Anna Delvey, uma golpista que enganou a elite de Nova York convencendo a todos de que ela era uma herdeira alemã. A história é real e ela cometeu fraudes contra bancos, instituições financeiras, hotéis e outras empresas durante anos.

É tudo tão absurdo que o público fica hipnotizado pela trama. A sensação de “como pode tanta gente ter sido enganada?” é constante e spoiler: até hoje é difícil de explicar como isso foi possível.

 

7 – Uma Advogada Extraordinária (Extraordinary Attorney Woo), Netflix

As produções coreanas estão tomando a Netflix de assalto e os fãs não poderiam ficar mais felizes por isso. Os doramas estão cada vez mais populares aqui no Brasil e uma série de lá é um dos maiores destaques do ano. Uma Advogada Extraordinária acompanha Woo Young Woo, uma advogada autista que se mostra uma profissional incrível. O formato é aquele clássico de um caso por episódio.

Apesar de parecer simples, a produção é muito divertida e retrata o espectro autista de forma muito respeitosa, sem cair nos estereótipos comuns e lamentáveis que costumamos ver por aí.

 

6 – Peacemaker, HBO Max

Se havia alguma dúvida de que a influência de James Gunn causaria uma revolução nas adaptações de super-heróis da DC/Warner, Peacemaker veio para não deixar mais nada em pé. A série é uma típica história contada nos quadrinhos, com um argumento simples, protagonistas e vilões um pouco patéticos, mas um humor incrível e grandes doses de violência.

Esquadrão Suicida e Peacemaker prometem elevar a concorrência para a Marvel, o que é ótimo para os fãs!

 

5 – Stranger Things (4ª temporada), Netflix

A quarta temporada de Stranger Things teve seus altos e baixos e alguns pontos de crítica saltaram aos olhos (como aqueles dois episódios finais longuíssimos sem necessidade alguma). Mas, de certa forma, essa foi a temporada que mais se conectou com o que a série apresentou lá no início, como aquela nostalgia não forçada e a fantasia que transitava entre “nossa, que divertida essa aventura” e “meu Deus, estou realmente com medo disso”.

Sem contar na apresentação de dois ícones que já fazem parte da cultura pop em todo o mundo: o Hellfire Clube e o icônico Eddie Munson.

 

4 – A Casa do Dragão (House of the Dragon), HBO Max

A primeira temporada de A Casa do Dragão foi bastante divisiva entre o público. No entanto, a estreia do spin-off de Game of Thrones recuperou parte do prestígio perdido pela série original depois daquele final horrível.

Aqui, cerca de 200 anos antes da história de Daenerys e Jon Snow, os Targaryen passam por uma crise de sucessão do Trono de Ferro, uma instabilidade política que vai resultar na Dança dos Dragões e a quase extinção da família valiriana.

 

3 – Better Call Saul (6ª temporada), Netflix

Já faz tempo que sabemos da qualidade de Better Call Saul e a sexta – e última – temporada apenas consolidou de forma magnífica o que todos já esperavam. Tendo saído da sombra de Breaking Bad já há muitos anos, a série do excêntrico advogado Saul Goodman tem cara própria e desenvolve muitos personagens interessantes de forma igualmente genial. 

Sem spoilers para quem ainda não terminou, o final de Better Call Saul a coloca no mesmo patamar que a sua série-mãe, coroando uma trajetória de seis temporadas. Parabéns, senhores Vince Gilligan e Peter Gould.

 

2 – O Urso (The Bear), Star+

Carmy é um chef renomado de cozinha e se vê obrigado a largar os restaurantes mais requintados do mundo para administrar o negócio da família, depois da morte do irmão. Ele não entende, porém, o motivo de o irmão ter deixado o restaurante para ele, já que estavam brigados há anos.

O Urso tem um ritmo frenético, do jeitinho que funciona uma cozinha de verdade. Além disso, edição, direção e atuação dos protagonistas são aspectos técnicos que fazem valer a pena cada um dos oito episódios. Criada por Christopher Storer, a série tem no elenco Jeremy Allen White, Ebon Moss-Bachrach e Ayo Edebiri, entre outros.

 

1 – Ruptura (Severance), Apple TV+

Ficção científica de qualidade e com toques de humor de constrangimento. Essa é a combinação incrível que levou Ruptura ao primeiro escalão das séries de TV este ano. A história acompanha Mark, funcionário da empresa Lumon, que utiliza uma tecnologia capaz de separar a memória dos seus empregados entre o período em que eles estão em casa e o tempo em que eles estão trabalhando.

O mundo ideal, certo? Errado, pois não há como saber que tipo de tratamento essas pessoas estão tendo durante o expediente, já que esquecem de tudo quando retornam para casa todos os dias. A série é produzida e tem vários episódios dirigidos por Ben Stiller, além de ser protagonizada por Adam Scott, Britt Lower, Patricia Arquette, John Turturro e Christopher Walken, entre outros.

Se você já assistiu, confira as melhores teorias sobre o futuro da série.

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