Nas últimas horas os fãs de Red Hot Chili Peppers comemoraram (e muito) o lançamento de “Black Summer”.
A primeira música com o guitarrista John Frusciante estava carregada de expectativas e, não à toa, atingiu em cheio os fones de ouvido daqueles que esperaram tanto por esse momento desde que o retorno de John foi revelado ainda em 2019.
Entre mais elogios do que críticas, também ficou claro que a marca de Frusciante está tão viva quanto nunca e que a sonoridade da banda no primeiro single do disco Unlimited Love é uma viagem por sua discografia.
Entre tantas publicações que li nas últimas horas, ficou bem claro que há pedaços de muito do que John, Flea, Anthony Kiedis e Chad Smith fizeram ao longo da carreira.
Tanto que os comentários sobre como o som parece as eras Californication, By The Way e Stadium Arcadium se acumulam aos montes, com fãs tendo opiniões distintas a respeito de como a mesma música pode soar como cada um dos três últimos álbuns do guitarrista com o grupo.
Além disso, muita gente se lembrou também de canções como “Under The Bridge”, do excelente Blood Sugar Sex Magik, e esse tipo de cenário onde comparações distintas são feitas com frequência só comprovam uma coisa: o RHCP acertou.
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Acertou ao colocar como primeira faixa do seu álbum uma canção que solidifica tudo que a banda fez e ainda mira o futuro.
Ao divulgar a tracklist com “Black Summer” logo de cara, a banda parece deixar claro que entre as 17 faixas do álbum ainda teremos pelo menos 3 ou 4 grandes hits, como foi com o clássico Californication.
Saberemos nas próximas semanas e, claro, quando o disco sair no dia 01 de Abril, mas parece distante a ideia de que o grupo não pensaria em guardar armas potentes para o meio do álbum, conquistando ouvintes à medida que ele for se desenrolando.
“Black Summer” é um pontapé inicial que evidencia tudo que a formação clássica do quarteto já entregou à música e ainda mostra que a volta de John Frusciante deve render ótimos frutos, inclusive álbuns depois desse retorno.
Em um single, a banda conseguiu reunir passado, presente e futuro, e seu único pecado pode ser também uma virtude: soar como já soou no passado acaba afastando ouvintes do chamado “grande público” ao mesmo tempo em que agrega ainda mais a base de seguidores fieis que queria exatamente isso.
Na minha opinião, ao colocar na balança, o saldo desse primeiro gostinho é bastante positivo.
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