Neste domingo (11), aconteceu pelo YouTube a cerimônia de encerramento e premiação da 1° edição do Festival Brasileiro de Cinema Cômico.
O filme de Fábio Brandão na disputa, Story.telling, foi escolhido pelo público para levar o Troféu Abacaxi entre sete produções que concorriam na categoria Mostra Fluminense.
Os prêmios do júri popular foram completados por O Homem que Virou Meme, que venceu a Mostra Xôfem, e Um Amor em Quarentena, que ganhou a Mostra Competitiva.
Ao todo, foram 32 curtas que participaram do evento, que teve ótima audiência.
Story.telling, roteirizado por Fábio junto com Rafael Schubert e Silvio Gonzalez, estreou em 13 de Março, antes do lockdown nacional, com exibição fechada para elenco e equipe po causa da COVID-19.
Para realizar a sessão, Brandão quis garantir que, além dos protocolos dos cinemas diante da pandemia como aferição da temperatura e uso de máscaras, as medidas de segurança no local fossem ainda mais endurecidas.
Dentro de uma sala de cinema para 300 pessoas, foram liberados apenas 40 poltronas para a estreia de Story.telling com o propósito de manter uma distância mais que segura entre os presentes.
A exibição foi apresentada por Fábio Brandão junto com a CEO da SLK Comunicação, Roby Amaral, responsável pela produção-executiva da obra.
Também estavam presentes Schubert e Gonzalez, que, além do roteiro, estrelam o filme ao lado de Raphaela Palumbo, que não pôde comparecer (o mesmo aconteceu com Ana Clara Lima).
O elenco conta ainda com Giovanna Muricy, Mauricio Piancó, Daniel Baroni, Luca Porto e Allan Miranda.
Na fala de abertura, Brandão lembrou da pandemia e explicou que todos os cuidados foram tomados para que as pessoas pudessem comparecer sem correr risco algum.
“Esse é o nosso quarto projeto e incrível a nossa experiência de troca. A gente antecipou essa reunião aqui hoje por causa da seleção no Festival de Caruaru e seria muito vacilo o filme ser exibido publicamente sem vocês terem visto,” disse Brandão, se dirigindo a sua equipe e elenco.
“Até porque quem vai assistir e não faz parte disso aqui vai ver um filme, e quem assistir e tiver feito parte disso aqui vai ver outro filme. É uma jornada nossa,” completou Roby.
“Esse é o meu primeiro filme. Tem o Fábio (Brandão), que eu considero um mentor na minha carreira, e tem o Silvio (Gonzalez), que é o meu melhor amigo. Eu me juntei às pessoas mais certas possíveis para estarem do meu lado e criarem isso que a gente viu na telona,” comemorou Schubert.
“Eu não acreditei quando deu o ‘corta’. Eu acreditei no grito do Fábio (Brandão). Porque quando deu o ‘corta’, rolou um silêncio. Eu tenho a perfeita imagem de todo mundo parado no set e só quando o Fábio gritou é que todo mundo levantou,” brincou Silvio sobre o término das filmagens.
O novo curta-metragem de Fábio Brandão foi rodado no final de 2019 em um plano-sequência real, de 26 minutos, e foram necessários três meses de ensaios para a equipe se preparar para o projeto. As gravações aconteceram durante três dias envolvendo quase 40 profissionais.
Na história, repleta de metalinguagem, dois roteiristas (Schubert e Gonzalez) se reúnem em uma casa sinistra para escrever um filme de terror, que vai acontecendo “ao vivo” ao mesmo tempo em que comentam, e traçam os rumos e ações de cada personagem.
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