Foto de Stan Lee via Shutterstock
O departamento de polícia de Los Angeles está investigando denúncias de que Stan Lee, o criador da Marvel Comics, estaria sofrendo abusos de seu ex-empresário Keya Morgan.
Na última quarta-feira, um pedido de ordem de restrição foi concedido para que Morgan não contatasse ou chegasse a 100 metros de distância de Lee.
O pedido foi feito por Tom Lallas, um advogado que representava Lee até ser demitido em Fevereiro, segundo o Variety. Lallas acusa Morgan de isolar Lee e colocar sua saúde em risco.
“Ele tem sido proibido de contatar membros da própria família e outras pessoas que conhece e confia há anos”, disse Lallas. “Morgan realocou Lee de sua residência para um ambiente não-familiar sem notificar o novo endereço para os parentes de Lee”.
Ainda segundo a queixa oficial, policiais foram chamados para a casa de Lee no dia 30 de Maio. Morgan chegou no local quando os detetives estavam lá, e fez uma ligação para a polícia dizendo que três pessoas não identificadas haviam invadido a casa.
No dia seguinte, Morgan teria feito uma segunda queixa falsa para a polícia acusando um guarda de ter feito um avanço com um objeto letal. Por conta disso, Morgan foi preso na última segunda-feira sob suspeitas de ter feito queixas falsas para a polícia, e sua audiência acontecerá no dia 2 de Julho.
Lallas argumenta que Morgan se inseriu na vida de Lee como um “cuidador” depois que a esposa de Lee faleceu em Julho de 2017. Morgan tomou controle da casa de Lee em Fevereiro e teria contratado uma equipe de segurança. Ao ser notificado de sua demissão em Fevereiro, Lallas tentou entrar em contato com Lee diretamente e não conseguiu.
No dia 6 de Julho, uma audiência irá analisar as acusações. Você pode conferir mais informações sobre o caso pelo Variety.
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