Documentário - Get Up and Funk
Foto: Reprodução / Facebook

Poucas bandas tiveram a importância cultural que tem o grupo californiano Red Hot Chili Peppers.

Há alguns meses, falamos aqui sobre um documentário a respeito da banda que estava sendo produzido. No entanto, não se tratava de um documentário qualquer, já que foi feito por um brasileiro. Tadeu Tau fez de seu Trabalho de Conclusão de Curso um filme, e teve apoio de grandes nomes da nossa música para fazer esse sonho virar realidade.

E o melhor: é o primeiro documentário brasileiro sobre a banda. Entre os entrevistados, produtores, músicos e jornalistas nacionais falam sobre o peso do nome Red Hot Chili Peppers para a cena musical da época.

A novidade é que agora o doc está disponível online para todos, inclusive com opção de legendas em inglês.

 

“Os caras, quanto mais velhos, ficam melhores!”

Além do conteúdo, outra parte interessante do filme está nas suas vozes, formadas por grandes nomes da indústria fonográfica nacional. Os entrevistados não apenas falam sobre sua admiração pela banda, mas também ambientam a época do surgimento dos Chili Peppers e de seus mais importantes álbuns.

Para eles, o que fez com que a banda ganhasse destaque foi a sonoridade diferente para os padrões da época. Era uma mistura do punk (das bandas críticas que emplacaram sua sonoridade pesada e acelerada) com o funk (influenciados pela levadas dançantes da música disco). Para o ex-VJ da MTV Edgard Piccoli, a banda inovou ao “transformar o rock em algo dançável”.

A questão da renovação constante do estilo do grupo também é um tema abordado pelo documentário. A apresentadora de televisão Sarah Oliveira entende que o nome da banda se estende até hoje devido às inovações constantes que o grupo faz à sua sonoridade, sempre de acordo com o cenário musical atual. Para Egypcio, ex-vocalista do grupo Tihuana, “os caras, quanto mais velhos, ficam melhores”.

Entre outros nomes entrevistados, temos PJ, baixista da banda Jota Quest, o ex-VJ Luiz Thunderbird, a produtora artística Fabiana Lian e o jornalista José Norberto Flesch.

 

Uma questão mercadológica

Para Tadeu Tau, responsável pela direção do filme, “tudo no mundo tem uma explicação”. Da mesma forma que bandas como Beatles, Led Zeppelin e Pearl Jam tiveram uma razão para fazerem sucesso, os Peppers também tiveram. Quando questionado sobre a produção do filme, Tadeu respondeu:

A ideia é fazer as pessoas pensarem que tudo que acontece no mundo tem uma explicação. Não é nada biográfico. Não se trata de discorrer sobre a discografia da banda ou sobre quem foi o melhor guitarrista… É um lance mais da indústria, porque são eles quem mandam. A ideia é mostrar que as bandas precisam mudar seu som, seu estilo, e se adequar ao mercado.

O filme ainda conta com clipes e trechos de apresentações do grupo. Entre elas, temos shows no Woodstock e outros, como o famoso Live At Slane Castle, lançado em 2003.

Você pode assistir ao documentário na íntegra no player abaixo:

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