Resenha: The Pretty Reckless no Rio de Janeiro (05/08/12)

Resenha: The Pretty Reckless no Rio de Janeiro (05/08/12)

Resenha por Gabriel von Borell
Fotos por Lara Vieira

E o Circo Voador ficou pequeno para a apresentação da ex-Gossip Girl, Taylor Momsen com o The Pretty Reckless no último domingo (5). A jovem de 19 anos, recém completados, fechou sua turnê brasileira na Cidade Maravilhosa com a moral lá em cima.

Enquanto a chuva caía do lado de fora da casa de show, o público, em sua maioria de adolescentes, aguardava eufórico (e como) pelo início da apresentação. Mas a espera foi longa, tanto que, pouco antes de começar o show, vaias ecoaram timidamente no Circo Voador. Previsto para ser iniciado às 20h, Taylor e Cia só apareceram no palco pouco depois de 21h. Então rapidamente os fãs esqueceram a irritação e passaram a aplaudir e gritar freneticamente.

Resenha: The Pretty Reckless no Rio de Janeiro (05/08/12)

Acompanha dos músicos Ben Phillips (guitarra), Mark Damone (baixo) e Jamie Perkins (bateria), Taylor surgiu com seu corte de cabelo ousado, um blusão do Sepultura, meia-calça e botas com um salto enorme. Já na música de abertura, “Hit Me Like a Man”, a cantora e atriz começou a sensualizar pelo palco com dancinhas e movimentos para lá de sexuais. E, a exemplo do que já ocorreu em outras apresentações do The Pretty Reckless, não demorou muito para as fãs mais “animadas” tirarem suas camisetas e exibirem seus sutiãs, penduradas em ombros alheios. Algumas meninas chegam a fazer topless, enquanto Taylor manda ver no palco.

Com uma banda competente no apoio, Taylor emendou em “Since You’re Gone” e o público manteve a temperatura quente no Circo Voador. Depois, a cantora cumprimentou os fãs e reafirmou seu desejo em ver muitas brasileiras bonitas na plateia daquela noite. Passado o primeiro contato com o público, vieram “Zombie” e “Miss Nothing”. Destaque para esta última, que marcou um dos pontos mais altos da apresentação. O show então seguiu com o mesmo setlist das outras apresentações no Brasil. A recepção para “Just Tonight”, “Goin’ Down” e “Cold Blooded” foi igualmente calorosa e os fãs cantavam todas as músicas com as letras na ponta da língua. Enquanto isso, Taylor se surpreendia e elogiava a empolgação dos cariocas, arriscando algumas palavras em português.

Resenha: The Pretty Reckless no Rio de Janeiro (05/08/12)

Depois, o show entrou na fase dos covers com “Like a Stone”, do Audioslave, e “Seven Nation Army”, do The White Stripes. E Taylor, com muita personalidade e atitude, deu sua cara às canções já conhecidas. Com seu visual grunge-gótico e sua voz à la Courtney Love (bem mais afinada, diga-se de passagem), a vocalista do The Pretty Reckless entrou na parte final da apresentação com a arrebatadora sequência de “My Medicine”, “Make Me Wanna Die”, classificada por Taylor como a primeira música de trabalho, e “Factory Girl”, com direito a palminhas sincronizadas do público.

Depois disso, a banda saiu de cena e voltou para o bis com a balada “Nothing Left to Lose”, que começou de forma acústica e terminou com muito barulho. “You”, que o público insistentemente pediu, ficou de fora. Em seguida Taylor Momsen e seus músicos se despediram pela primeira vez da plateia carioca, com pouco mais de uma hora de show. Numa apresentação bem curta, mas que deixou os fãs satisfeitos e extasiados. Enquanto isso, Taylor, que vem sendo orientada por figuras como Marilyn Manson, mostra, dessa vez para os brasileiros, que veio para se tornar mais uma mulher representativa no cenário do rock n’ roll internacional. Ao contrário do que muitos pensavam.

Resenha: The Pretty Reckless no Rio de Janeiro (05/08/12)

Setlist:

01. “Hit Me Like A Man”
02. “Since You’re Gone”
03. “Zombie”
04. “Miss Nothing”
05. “Just Tonight”
06. “Goin’ Down”
07. “Cold Blooded”
08. “Like a Stone” (Cover de Audioslave)
09. “Seven Nation Army”  (Cover de The White Stripes)
10. “My Medicine”
11. “Make Me Wanna Die”
12. “Factory Girl”
13. “Nothing Left To Lose”

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