My Chemical Romance, 2025
Divulgação

Poucas bandas definiram uma geração como o My Chemical Romance.

Misturando o peso do Punk com a estética teatral do Emo e letras que transformavam dor em catarse, o grupo liderado por Gerard Way construiu uma discografia curta, mas pra lá de marcante.

Mesmo com apenas quatro álbuns de estúdio e uma coletânea especial, o MCR conseguiu mudar o rumo do Rock mainstream, influenciando toda uma leva de artistas que surgiriam depois — do Emo revival ao Pop Punk moderno. Cada disco, à sua maneira, representa uma etapa da trajetória da banda: da fúria crua dos primeiros dias ao espetáculo apocalíptico que levou o grupo ao topo.

Com a volta da banda ao Brasil no ano que vem, resolvemos fazer uma esquenta com um ranking que pode ser polêmico para alguns fãs: classificando do pior ao melhor disco do My Chemical Romance – lembrando que, dentro de uma discografia tão icônica, até o “pior” ainda é digno de muito respeito!

My Chemical Romance: um ranking do pior ao melhor disco

5. Danger Days: The True Lives of the Fabulous Killjoys (2010)

Depois do sucesso gigantesco de The Black Parade, o My Chemical Romance decidiu seguir um caminho completamente diferente. Danger Days mergulha em uma estética colorida e futurista, inspirada em histórias em quadrinhos e na cultura Pop americana. O álbum apresenta um conceito distópico e visualmente vibrante, com personagens, narrativas e uma produção mais polida.

Apesar da ousadia, muitos fãs sentiram falta da melancolia e do peso emocional dos trabalhos anteriores. Canções como “Na Na Na” e “Planetary (GO!)” mostraram um grupo disposto a se reinventar, mas nem sempre com o mesmo impacto. Ainda assim, Danger Days é um registro divertido e visualmente rico.

https://open.spotify.com/intl-pt/album/2wPnKggTK3QhYAKL7Q0vvr?si=ZfiYT1mgTX-h-EO37lFSHw

4. I Brought You My Bullets, You Brought Me Your Love (2002)

O disco de estreia do MCR é puro caos adolescente. Gravado em clima de urgência, Bullets é o retrato cru de uma banda recém-formada tentando transformar raiva e dor em arte. As influências de Punk, Hardcore e Pós-hardcore aparecem com força, especialmente em faixas como “Honey, This Mirror Isn’t Big Enough for the Two of Us” e “Vampires Will Never Hurt You”.

Embora soe datado e irregular em alguns momentos, o álbum tem um charme inegável, e é aqui que a essência dramática e catártica do MCR começa a ganhar forma.

https://open.spotify.com/album/3VSl97ITIbXoFQvx2DQ605?si=preSt0P5Seykzu5CUvuGDQ

3. Conventional Weapons (2013)

Lançado após o fim temporário da banda, Conventional Weapons é uma coletânea de dez faixas gravadas entre The Black Parade e Danger Days. Originalmente, essas músicas fariam parte de um disco inédito, mas foram deixadas de lado à medida que o grupo reformulava sua identidade artística.

O resultado é surpreendentemente coeso: faixas como “Boy Division” e “The World Is Ugly” resgatam a energia do início dos anos 2000, equilibrando peso e melodia. Embora não tenha a grandiosidade dos álbuns principais, Conventional Weapons mostra uma banda madura, confortável com seu som e ciente de sua própria história. É também uma espécie de despedida não oficial antes da separação.

https://open.spotify.com/playlist/5s5bl9uqnoGjmlrAz2w4cI?si=b6002f7a10a74caa

2. Three Cheers for Sweet Revenge (2004)

Com Three Cheers for Sweet Revenge, o My Chemical Romance se firmou como uma das bandas mais originais do Rock dos anos 2000. O álbum traz uma estética cinematográfica e sombria, combinando riffs explosivos, refrões marcantes e letras que misturam tragédia e romantismo.

Faixas como “Helena”, “I’m Not Okay (I Promise)” e “The Ghost of You” transformaram o grupo em símbolo da cultura emo, mas o disco vai além dos rótulos: é visceral, coeso e emocionalmente devastador. Three Cheers foi o ponto de virada que levou o MCR do underground ao mainstream.

https://open.spotify.com/album/3DuiGV3J09SUhvp8gqNx8h?si=KG7vP0HnR5CQQXa31FF08A

1. The Black Parade (2006)

Poucos discos alcançaram o status de obra-prima com tanta unanimidade quanto The Black Parade. E é claro que esse é o primeiro lugar dessa lista!

Inspirado em Óperas Rock como The Wall do Pink Floyd e American Idiot do Green Day, o álbum é uma jornada sobre a vida, a morte e o legado, narrada sob o ponto de vista de um personagem chamado The Patient.

Do hino “Welcome to the Black Parade” às faixas intensas como “Famous Last Words” e “Mama”, o disco eleva o MCR a um patamar de ambição raramente visto em bandas contemporâneas. É teatral, emocional e grandioso, o tipo de trabalho que define uma geração inteira.

The Black Parade não é apenas o melhor álbum do My Chemical Romance; é um marco cultural do Rock moderno.

https://open.spotify.com/album/0FZK97MXMm5mUQ8mtudjuK?si=bpLq_NYfRGGEJOk7BQbd1Q

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