
No dinâmico e muitas vezes desafiador cenário da música brasileira, a ODR Music promete redefinir a gestão artística, especialmente para o samba e o rap. Esta nova potência se apresenta não apenas como um escritório de gestão, mas como um autêntico “hub criativo” com um DNA singular que une experiência, inovação e um profundo respeito à ancestralidade.
A proposta da ODR Music é, em essência, uma resposta a uma lacuna há muito tempo sentida por artistas talentosos que, muitas vezes, carecem da estrutura necessária para transformar seu dom em uma carreira sólida e sustentável. Emerson Santos, com sua expertise comprovada na gestão de carreiras esportivas de alto nível – como a de Antony Santos, que ascendeu da base à seleção brasileira – traz para o universo musical uma lição valiosa: “o talento só floresce quando existe estrutura”.
Essa filosofia é o alicerce de uma gestão 360º que promete cuidar de cada detalhe, do estratégico ao jurídico, do administrativo à comunicação, libertando os artistas para o que fazem de melhor: criar.
ODR Music traz gestão 360º para a música brasileira
O olhar de Tuti Camargo, produtor musical de renome com um currículo que inclui colaborações com nomes como FBC, Edgar e Luedji Luna (inclusive com indicação ao Grammy Latino), eleva a ODR Music com excelência artística.
O estúdio da ODR, seu “laboratório vivo”, não é apenas um espaço de gravação, mas um epicentro para a inovação, a experimentação e a colaboração. É nesse ambiente que o samba e o rap, considerados a base e a vanguarda da música brasileira, encontram o terreno ideal para serem ressignificados no presente e projetados no futuro.
O que torna a ODR Music verdadeiramente inspiradora é a fusão de trajetórias e talentos em sua equipe. Para criar um ecossistema que transborda autenticidade e conexão com a raiz cultural, o projeto tem a presença de Paulo Trindade, músico e produtor com um profundo conhecimento do samba e passagens por palcos internacionais, ao lado de Kaio de Oliveira, fundador do @ideologiadosamba, que conecta comunidades e celebra a história do samba.
A inspiração no conceito iorubá de “Odara” – que significa “bom, excelente, belo” – não é apenas um nome, mas um guia da empresa em seu compromisso de valorizar a ancestralidade e formar artistas conscientes de seu papel cultural e de seus direitos.
Em um mercado que clama por profissionalismo e inovação, a ODR Music chega para preencher um espaço necessário, mas também para liderar uma transformação. Com um casting inicial que já celebra nomes como Xis e Mafe, a empresa demonstra seu potencial e sua visão.
A promessa de construir pontes entre o legado e a cena contemporânea, com um olhar para o futuro e um compromisso inabalável com a arte, posiciona a ODR Music como um player para o florescimento da nova música brasileira. É a estrutura ideal para que o talento nacional possa, de fato, alcançar todo o seu potencial e reverberar em todas as esferas.
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Para saber mais sobre esse hub criativo e entender melhor o olhar de seus criadores, falamos com Emerson Santos e Tuti Camargo. Confira a entrevista abaixo!
TMDQA! Entrevista Emerson Santos e Tuti Camargo, da ODR Music
TMDQA!: O nome “ODR” é inspirado em “Odara” (yorubá), que significa “bom, excelente, belo”, certo? Como esse significado e a simbologia de “coisas boas” na Umbanda se refletem no dia a dia, nos valores e nas decisões estratégicas da empresa?
ODR: Nossa metodologia nasce dos conceitos e significados de Odara, Odr é uma filosofia de trabalho e de vida: um modo de fazer que busca equilíbrio entre excelência técnica, verdade artística e energia positiva. É conduzir cada etapa com propósito, sensibilidade, consciência e harmonia. É valorizar o que é feito com alma, respeitar o tempo do processo e reconhecer que beleza e qualidade caminham lado a lado com ética, respeito e cooperação.
TMDQA!: Qual vocês consideram ser o maior diferencial da ODR Music em um mercado já competitivo de gestão artística no Brasil?
ODR: O maior diferencial da ODR Music está na forma como unimos gestão artística e educação do artista. Nossa entrega vai além do suporte operacional — presamos pelo cuidado em orientar e informar cada cliente sobre seus direitos, processos e possibilidades dentro da indústria musical. Um ambiente em harmonia gera segurança e constrói um artista bem-informado que tome decisões mais conscientes focadas no que realmente importa: criar, compor e desenvolver sua arte.
TMDQA!: Tuti Camargo descreve o estúdio da ODR como um “laboratório vivo”. Como esse ambiente fomenta a inovação criativa e a colaboração entre artistas de samba e rap?
ODR: A criatividade é sobretudo um exercício. Por isso a gente acredita que a música acontece no encontro e na troca em um ambiente fértil para o coletivo. A ODR não pretende ser só um espaço que esteja a serviço desses encontros, mas um lugar seguro para a experimentação e para o aperfeiçoamento.
TMDQA!: Como a experiência de Emerson Santos no esporte, especialmente com Antony Santos, influenciou diretamente a concepção e a filosofia de gestão 360º da ODR Music no contexto musical?
ODR: A minha trajetória na ODR começa com a paixão pela música. Desde sempre, eu tive em mente que queria trabalhar com o que amo, e foi essa motivação que me guiou em cada passo. Através de um amigo, conheci o Tuti Camargo, e a partir daí começamos a desenvolver um trabalho de consultoria voltado à minha entrada na indústria musical. percebi que o modelo de gestão 360 aplicado no futebol, poderia ser perfeitamente adaptado ao universo da música. No esporte, o atleta conta com uma estrutura completa de suporte, assessoria, gestão e orientação para que ele se preocupe apenas com o que faz de melhor: jogar bola, na música, notei que muitos artistas ainda não têm esse respaldo. Falta um acompanhamento que garanta tranquilidade, confiança e liberdade criativa. Foi aí que surgiu a ideia de aplicar essa mesma lógica de gestão no mundo da música: oferecer uma estrutura sólida e cuidadosa, para que o artista possa focar exclusivamente na sua arte.
TMDQA!: Com profissionais como Paulo Trindade e Kaio de Oliveira, como a ODR Music articula a diversidade de expertises para criar um ecossistema criativo?
ODR: Assim como na natureza, acreditamos que nada sobrevive isolado.
Todo ecossistema precisa de harmonia entre seus componentes para gerar vida, movimento e crescimento. Na ODR não é diferente. Desde o primeiro momento, acreditamos que quando cada parte do nosso ecossistema, pessoas, ideias, conhecimento e propósito, interage de forma integrada, conseguimos dar vida a algo maior. A ODR é um ambiente físico e vivo, que só existe porque cada elemento contribui com sua energia e função. Lidamos com essa diversidade de expertises de forma leve e natural, valorizando o papel que cada parte do nosso ecossistema tem para contribuir e enriquecer o todo.
TMDQA!: Por que a escolha específica de focar em samba e rap? Como esses gêneros, que representam “resistência, identidade e o futuro da música brasileira”, se alinham com a missão da ODR Music?
ODR: O samba e o rap se alinham profundamente com a missão e os valores da ODR Music. Acreditamos que esses gêneros são pilares culturais e pavimentadores sociais da periferia, expressões autênticas de resistência, beleza e transformação dentro do nosso contexto social. Assim como o significado de Odara, que representa o bom, o belo e o harmonioso, o samba e o rap carregam em si essa mesma energia a de transformar realidades por meio da arte, traduzindo dores, alegrias e conquistas do povo em ritmo, palavra e sentimento.
TMDQA!: Quais são os principais objetivos da ODR em “ressignificar” o samba e o rap no presente para projetá-los no futuro através de sua produção musical? Poderiam dar um exemplo de como isso já está sendo feito?
ODR: Ressignificar talvez não seja a melhor palavra a ser usada, O nosso propósito na ODR Music é preservar e valorizar o que já foi construído com tanta sabedoria e sensibilidade pelos nossos antecessores. O samba e o rap são expressões que formaram gerações inteiras, são gêneros que traduzem a realidade do povo, a força das periferias e a beleza da resistência cultural brasileira. Por isso, o que buscamos é entender profundamente as raízes, o modo de trabalho, a visão e a emoção daqueles que vieram antes de nós para adquirir conhecimento com humildade e então contribuir com a nossa geração, inserindo novas ideias, linguagens e tecnologias sem perder a essência. Na prática, isso já tem se refletido em ações concretas. Estamos desenvolvendo um projeto com o Rildo Hora, um dos grandes nomes da música brasileira, que já trabalhou com artistas como Zeca Pagodinho, Beth Carvalho, Dudu Nobre e Fundo de Quintal. Durante esse processo, tivemos uma experiência muito especial com a artista mais jovem do escritório que tem o gosto musical muito sofisticado e um respeito enorme por essa geração. Ao convidá-la para participar da escolha de repertório, criamos um espaço de troca entre gerações onde ela aprendeu sobre o legado do Maestro do samba.
TMDQA!: Como pretendem construir pontes entre o legado da música brasileira e a cena contemporânea dentro desses dois gêneros?
Em parceria com o Ideologia do Samba, pretende desenvolver um produto para a página Ideologia do Samba que reverencie e mantenha vivo o legado da geração que pavimentou o caminho para que estivéssemos aqui hoje. Por meio desse projeto, buscamos criar espaços e experiências que unam diferentes gerações, promovendo encontros que permitam à nossa geração beber diretamente da fonte daqueles que construíram a base da música brasileira. queremos nos inspirar em quem veio antes de nós aprender com suas histórias, suas trajetórias e suas sonoridades. Acreditamos que essa troca é essencial para garantir a continuidade do legado da música desses dois gêneros.
TMDQA!: Estão abertas parcerias com artistas independentes que busquem tanto gestão quanto estrutura de estúdio. Quais são os principais requisitos ou características que vocês buscam em novos talentos?
ODR: A ODR Music está aberta a parcerias e projetos com artistas independentes que buscam tanto gestão quanto estrutura de estúdio para desenvolver seu trabalho. Observamos que muitos talentos encontram dificuldades para lançar seus singles, EPs ou álbuns, seja por falta de estrutura, de acesso ou de oportunidade. Nosso propósito é contribuir para que esses artistas consigam transformar seus projetos em realidade. Entre as possibilidades, estudamos modelos colaborativos e transparentes, como acordos baseados em percentuais sobre o fonograma, sempre de maneira justa e equilibrada. Acreditamos que, ao viabilizar essas condições, ajudamos a democratizar o processo criativo e a ampliar o alcance da música independente.
Quanto a busca por novos talentos, olhamos além da técnica. Procuramos artistas que sentem e vivem a música, que têm uma conexão genuína com a arte e acreditam no poder transformador que ela tem na vida das pessoas. Queremos caminhar ao lado de quem compartilha desse mesmo propósito: fazer da música uma forma de expressão, de verdade e de vida.
TMDQA!: Quais são os maiores desafios que a ODR Music antevê no mercado musical brasileiro nos próximos anos e como a empresa se prepara para enfrentá-los?
ODR: Um dos maiores desafios que a ODR Music identifica no mercado musical brasileiro é a construção de relações sustentáveis e transparentes entre artistas, produtores e empresas. Em um cenário em que o imediatismo muitas vezes se sobrepõe ao propósito, acreditamos que a transparência deve ser um dos pilares centrais de todas as nossas parcerias.
A ODR compreende que artistas que conhecem profundamente suas obras e o contexto que as envolve são artistas mais potentes comprometidos não apenas em criar sucessos momentâneos, mas em construir legado. Por isso, buscamos desenvolver modelos de contrato que sejam justos e equilibrados, garantindo que o artista seja sempre o protagonista da própria trajetória.
Para enfrentar os desafios do setor e fortalecer essa visão, investimos em educação e capacitação. Promovemos encontros e trocas com especialistas de diversas áreas do mundo da música, para que o escritório e o artista caminhem lado a lado, compartilhando conhecimento e construindo juntos uma carreira sólida, consciente e duradoura.
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