
Depois de mais de uma década trilhando diferentes rotas no rap nacional, NOG retoma as rédeas da própria jornada em seu novo trabalho solo. Intitulado Quando os Caminhos se Confundem, o disco chegou às plataformas digitais nesta quarta-feira (8), via ONErpm, como um marco de reinvenção e reflexão profunda.
Com participações de Djonga, Dudu, Franco The Sir, Salvador da Rima, Zeballos e Self Provoked, o projeto reúne dez faixas que retratam os altos e baixos vividos pelo artista — não apenas na música, mas na vida.
“Esse álbum retrata a fase que estou vivendo. É onde me senti mais livre para criar e imprimir minha arte de forma visceral”, define o rapper, que se diz no melhor momento da carreira. A expressão que dá título ao projeto traduz esse processo de amadurecimento: uma metáfora sobre momentos de crise, dúvidas e o impulso necessário para recomeçar. NOG mergulha em suas próprias contradições, revisita erros, encara conquistas e encontra uma nova direção.
Nova fase, mesmo espírito
Três faixas já lançadas anteciparam a força lírica e sonora do disco: “Como Cê Consegue?”, “Manequim” (com Dudu) e “Sinopse” (com Djonga). As colaborações, segundo o artista, nasceram de conexões genuínas. “Todas as participações são de pessoas que admiro e que se conectaram de forma verdadeira com o projeto”, afirma.
Natural de São Paulo, Caio Nog começou nas batalhas de rima e ganhou projeção nacional ao lado do grupo Costa Gold, formado em 2011. Com o grupo, alcançou números históricos e prêmios expressivos com álbuns como “.155”, “300” e “Auge”. Em 2023, decidiu trilhar um caminho solo. Um ano depois, apresenta seu segundo disco com a confiança de quem se reconstruiu artisticamente, sem perder as raízes da rua que o formaram.