A rebeldia e irreverência de Cazuza, que marcou a cultura brasileira e sua curta carreira nos anos 80, voltou ao centro dos holofotes – agora, porém, em forma de críticas.
O motivo foi o lançamento de Homem com H, cinebiografia de Ney Matogrosso, que destaca momentos íntimos da relação entre os dois artistas. Embora a intenção do longa seja homenagear Ney e seus afetos, a exposição de sua relação com Cazuza reacendeu discussões sobre o comportamento do cantor.
Jovens se mostraram surpresos e até incomodados com aspectos da personalidade do artista, como o uso excessivo de álcool e drogas, além de um temperamento explosivo. No X (antigo Twitter), um usuário declarou (via O Globo):
Eu acho que se existe um artista que eu nunca fui com a cara e nunca entendi o porquê, esse cara foi o Cazuza, mas depois de Homem com H eu entendi muito bem o porquê.
Outro chamou Cazuza de “playboy chato (porém com muita sensibilidade poética)”. Porém, essas críticas não passaram despercebidas e nem ficaram sem resposta.
Muitos fãs saíram em defesa do cantor, lembrando a importância de sua obra e contexto histórico:
Desde quando virou moda tacar hate no Cazuza? Geração insuportável descobrindo ele através de um filme que não o resume. A grandiosidade da arte dele atravessou gerações.
E aí, de qual lado você está?
Cazuza e Ney Matogrosso
Homem com H, dirigido por Esmir Filho, retrata momentos marcantes da trajetória de Ney Matogrosso, incluindo suas parcerias e afetos. A relação com Cazuza ganha destaque por seu caráter intenso, mas também por revelar o embate entre liberdade artística e autodestruição.
Cazuza morreu em 1990, aos 32 anos, vítima de complicações causadas pelo HIV. Ícone do rock nacional, segue sendo uma figura complexa e provocadora.
Homem com H já está disponível na Netflix.
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