A energia do Punk no Pop!

4 momentos em que o Pop foi Punk (de verdade)

De Charli XCX a Willow, relembramos momentos em que grandes nomes do pop incorporaram — de verdade — a energia, a estética e o espírito rebelde do punk

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Charli XCX e Willow

Historicamente, o pop e o punk nasceram de motivações bem diferentes: enquanto o pop sempre buscou polir e massificar, o punk surgiu como reação crua e agressiva ao que parecia previsível demais. Mas quem disse que eles não poderiam se misturar?

Ao longo dos anos, vários artistas mainstream se apropriaram (com autenticidade) da energia punk — seja através da estética “faça você mesmo”, da sonoridade suja ou da atitude desafiadora. Não estamos falando apenas de “pop com guitarras”, mas de momentos em que o espírito punk realmente tomou conta do pop.

Confira alguns dos exemplos mais marcantes!

Charli XCX em Sucker (2014)

Antes de se tornar ícone do hyperpop, Charli XCX explodiu com o álbum Sucker, que trazia guitarras distorcidas, refrães provocativos e letras cheias de deboche. Músicas como “Break the Rules” e “London Queen” não apenas flertavam com o punk — elas mergulhavam de cabeça no caos juvenil, com uma produção que priorizava o impulso à perfeição.

Billie Eilish e a Atitude Punk para a Geração Z

Embora musicalmente trafegue entre o pop alternativo e o eletrônico, Billie Eilish sempre carregou a atitude do punk. Da recusa a padrões estéticos impostos à indústria até suas letras brutalmente sinceras, Billie incorporou o “do it yourself” em tudo: produzindo músicas em casa, ignorando convenções visuais e desafiando normas de comportamento — tudo com uma aura naturalmente rebelde.

Demi Lovato em HOLY FVCK (2022)

Após anos navegando por diferentes estilos, Demi Lovato encontrou no álbum HOLY FVCK a versão mais agressiva e visceral de si mesma. A sonoridade é carregada de guitarras pesadas e vocais rasgados, enquanto as letras abordam temas como abuso, religiosidade e libertação pessoal. É um dos projetos mais intensos da carreira de Demi, com momentos que soam tão crus quanto o melhor do punk contemporâneo.

Willow em lately I feel EVERYTHING (2021)

Se alguém duvidava que Willow poderia mergulhar no pop-punk com autenticidade, o álbum lately I feel EVERYTHING provou o contrário. Acompanhada de Travis Barker e Avril Lavigne, ela entregou faixas como “t r a n s p a r e n t s o u l”, onde mistura vulnerabilidade emocional com guitarras frenéticas. Mais do que homenagear, ela ajudou a revitalizar o gênero para a geração TikTok.

Outros Momentos em que o Pop Flertou com o Punk

Miley Cyrus

Durante a era Plastic Hearts (2020), Miley incorporou elementos de punk, glam e hard rock em seu som e visual, com participações de Joan Jett e Billy Idol.

Lady Gaga

Em shows acústicos e na era Joanne (2016), Gaga trouxe performances cruas, com guitarra elétrica e visual minimalista, conectando-se ao espírito punk de improviso e emoção bruta.

Avril Lavigne

Apesar de sua sonoridade flertar com o pop radiofônico, Avril Lavigne foi a principal responsável por introduzir uma geração inteira ao pop-punk dos anos 2000.

P!nk

No início da carreira solo, P!nk misturava pop com uma atitude provocadora e antissistema, ecoando o espírito do punk na postura e nas letras.

Punk não é apenas barulho — é postura, é subversão, é quebrar expectativas. E, mesmo vindo de artistas que começaram ou transitaram pelo universo pop, esses momentos provam que a rebeldia verdadeira pode surgir nos lugares mais inesperados.

Afinal, ser punk de verdade nunca foi sobre o rótulo — foi sempre sobre a atitude.

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