Apesar do baixista John Paul Jones não ser tão reconhecido como deveria por sua contribuição com o Led Zeppelin, o músico foi parte essencial da banda britânica e um dos maiores gênios de seu instrumento.
Antes de entrar para o grupo que se tornou um dos nomes mais influentes da história da música, Jones trabalhou por muitos anos como músico de estúdio e, na época, gravou para artistas como Rolling Stones, Jeff Beck, Rod Stewart, entre vários outros, além de ter participado mais recentemente do supergrupo Them Crooked Vultures, com Dave Grohl e Josh Homme.
O baixista é considerado um dos músicos mais melódicos de sua geração e, pelo tempo que passou trabalhando na cena musical de Londres, sua opinião é uma das mais respeitadas dentro de membros da indústria. Não por acaso, Jones fala com propriedade sobre a banda da qual ele foi uma peça fundamental!
Em uma entrevista para a TV sueca em 2003 (via Far Out), John Paul Jones revelou suas três músicas favoritas do catálogo do Led Zeppelin. Confira abaixo as escolhas do baixista!
As 3 melhores músicas do Led Zeppelin para John Paul Jones
“Kashmir”
Apesar de inicialmente ter demonstrado sua admiração pela brilhante “Stairway To Heaven”, Jones destacou que uma das faixas mais especiais para ele era “Kashmir”, do sexto disco de estúdio do Zeppelin, Physical Graffiti.
O baixista descreveu a música como “uma grande obra-prima” e um “gesto grandioso e muito teatral”. A canção também é considerada pelos outros integrantes como uma das músicas que mais representa o LZ – então será que já podemos cravar objetivamente como a melhor da banda?
“When the Levee Breaks”
Outra canção que também foi mencionada por John Paul Jones foi “When the Levee Breaks”. Sobre a música que integrou o quarto disco de estúdio do grupo, Led Zeppelin IV, o músico apontou que ela tem uma “atmosfera incrível”.
Essa característica pode ter sido alcançada por sua gravação, já que a música foi capturada em uma escada para conseguir reproduzir o som abafado e cheio de eco da bateria do saudoso John Bonham. A música foi inclusive construída em torno da poderosa batida da bateria.
“What Is and What Should Never Be”
A terceira música que completou a seleção de Jones foi uma surpresa: “What Is and What Should Never Be”, do disco Led Zeppelin II. O baixista apontou:
“A maneira como a seção rítmica entra — a maneira como a bateria entra é simplesmente mágica, essa mudança de marcha”.
A canção também foi enaltecida certa vez pelo baixista do Rush, Geddy Lee, que destacou o trabalho de Jones e a potência da música, dizendo:
“Há tantas músicas do Zep que eu poderia escolher que apresentam um baixo grave, mas discreto. Essa é a minha favorita. A maneira como John Paul Jones muda de marcha, mantém o baixo pesado e adiciona uma melodia incrível ao longo da música. Ele é um músico tão fluido e um talento musical completo”.
Talvez a canção mais subestimada da banda?
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