
Existem algumas músicas que não são apreciadas da maneira que deveriam ser até que sejam interpretadas por outros artistas. É assim que algumas covers ficam eternizadas na história da música, muitas vezes mudando completamente as composições originais – e, outras vezes, apenas com interpretações ligeiramente diferentes.
Isso acontece porque, em certas situações, as bandas e artistas que interpretaram a versão que se tornou mais popular podem ter conseguido chamar mais atenção para as complexidades da música original de uma forma que o ouvinte não conseguiu notar anteriormente.
Dependendo da sensibilidade do arranjo e da força da nova interpretação, essas regravações conseguem alcançar uma repercussão surpreendente, até confundindo os amantes de música que podem não perceber que se trata de uma nova versão de uma música antiga.
A seguir, reunimos 10 covers que ficaram melhores do que as gravações originais, e se tornaram inclusive mais famosas. Confira!
10 covers que ficaram melhores do que suas versões originais
1 – “Hurt” – Johnny Cash (2002)
Original: Nine Inch Nails (1994)
Johnny Cash regravou o hino de rock industrial do Nine Inch Nails, “Hurt”, oferecendo uma reflexão profunda sobre a dor através de sua interpretação movida por um tom dramático, transformando a música em um emocionante country.
2 – “The Man Who Sold the World” – Nirvana (1994)
Original: David Bowie (1970)
Na versão acústica do Nirvana, “The Man Who Sold the World”, obra de David Bowie, ganha um tom mais introspectivo guiado pela voz rouca de Kurt Cobain e se tornou um dos marcos da banda grunge.
3 – “I Will Always Love You” – Whitney Houston (1992)
Original: Dolly Parton (1973)
Whitney Houston tornou a música country de Dolly Parton, “I Will Always Love You”, em uma verdadeira balada soul, que foi consagrada como uma das músicas mais famosas do Pop.
4 – “Nothing Compares 2 U” – Sinéad O’Connor (1990)
Original: The Family/Prince (1985)
Apesar de Prince ter escrito “Nothing Compares 2 U” para o grupo The Family, formado e produzido pelo próprio cantor, a canção se tornou um hit mundial na voz da irlandesa Sinéad O’Connor, que adicionou mais emoção à faixa.
5 – “Torn” – Natalie Imbruglia (1997)
Original: Ednaswap (1995)
Natalie Imbruglia lançou sua versão de “Torn” como o single de estreia de sua carreira, mas a música na verdade era do grupo Ednaswap. A versão da cantora australiana se tornou seu maior sucesso comercial até hoje e foi considerada um hino pop melancólico dos anos 90.
6 – “Hallelujah” – Jeff Buckley (1994)
Original: Leonard Cohen (1984)
Jeff Buckley apresentou ao público uma versão extremamente emocionante da música “Hallelujah”, acompanhada por arranjos delicados que conseguiram elevar a composição de Leonard Cohen a um novo patamar.
7 – “Valerie” – Amy Winehouse e Mark Ronson (2006)
Original: The Zutons (2006)
Com sua voz inconfundível, a saudosa Amy Winehouse reinventou “Valerie”, com uma versão produzida por Mark Ronson voltada para o jazz e para o soul que levou a canção para o topo das paradas britânica.
8 – “I Love Rock ‘n’ Roll” – Joan Jett & The Blackhearts (1981)
Original: The Arrows (1975)
Joan Jett & The Blackhearts transformaram “I Love Rock ‘n’ Roll”, que foi gravada originalmente pelo grupo britânico The Arrows, em um hino do movimento Rock e Punk que apresenta guitarras afiadas e consolidou a artista.
9 – “Kiling Me Softly” – The Fugees (1995)
Original: Roberta Flack (1973)
Apesar da música ter ganhado popularidade com a versão de Roberta Flack, a gravação mais conhecida foi a do The Fugees, que incluiu batidas suaves e foi acompanhada pelo voz marcante de Lauryn Hill.
10 – “Beggin’” – Måneskin (2017)
Original: The Four Seasons (1967)
O Måneskin trouxe uma energia explosiva para “Beggin'”, transformando a música em um hino rock visceral enquanto apresentava a canção para uma nova geração.
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